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Estado de Minas INTERNACIONAL

Ex-conselheiro de Trump John Bolton � envolvido no impeachment


postado em 15/10/2019 19:17

O inqu�rito que pode levar ao impeachment do presidente Donald Trump aberto pela C�mara voltou suas aten��es para o ex-conselheiro de Seguran�a Nacional John Bolton. O ex-conselheiro da Casa Branca converteu-se em uma pe�a determinante nas investiga��es depois que uma ex-assessora sua afirmou, em depoimento, que ele estava enfurecido com a atua��o nas sombras do advogado de Trump Rudolph Giuliani para obter na Ucr�nia informa��es danosas a advers�rios pol�ticos do presidente.

A ex-conselheira sobre R�ssia e Europa do Conselho de Seguran�a Nacional Fiona Hill afirmou aos investigadores da C�mara na segunda-feira, 14, que Bolton considerava Giuliani uma for�a motriz por tr�s dos esfor�os para se obter as informa��es na Ucr�nia e o comparou a uma "granada de m�o" pronta para explodir.

Segundo ela, Bolton fazia quest�o de deixar claro que n�o estava envolvido e se opunha fortemente ao que ele descrevia como um "tr�fico de drogas" entre o chefe de gabinete interino, Mick Mulvaney, e o embaixador americano para a Uni�o Europeia, Gordon Sondland, envolvidos na trama de Giuliani ligada � Ucr�nia.

Hill afirmou que Bolton estava t�o preocupado com a estrat�gia dos tr�s que a enviou para relatar suas impress�es aos advogados da Casa Branca. Segundo o jornal Washington Post, alguns deputados e assessores est�o cogitando a possibilidade de pedir o testemunho de Bolton.

Trump demitiu Bolton no m�s passado ap�s uma tensa rela��o entre eles na qual os dois homens viviam em diverg�ncia sobre a abordagem pol�tica para a Coreia do Norte, Ir� e Afeganist�o, entre outras quest�es. Segundo o Post, Bolton n�o quis comentar o depoimento, e informou que se pronunciar� "no tempo devido".

O testemunho de Hill revelou como a estrat�gia de Giuliani para extrair informa��es danosas sobre democratas na Ucr�nia causava divis�es dentro da Casa Branca. Segundo a ex-conselheira, Giuliani e seus aliados contornavam o processo habitual de seguran�a Nacional e diplom�tico para executar seus pr�prios esfor�os de pol�tica externa, deixando os assessores oficiais do presidente conscientes sobre eles, mas impotentes para impedi-los.

Hill foi a primeira ex-funcion�ria da Casa Branca a testemunhar no inqu�rito da C�mara dos Deputados e, segundo testemunhas, seu relato forneceu uma importante percep��o das manobras conduzidas �s sombras dentro da presid�ncia Trump.

Ela deixou seu posto um pouco antes do telefonema que o presidente deu para o l�der da Ucr�nia, Volodmir Zelenski, em 25 de julho, para pression�-lo a investigar democratas. Segundo o New York Times, suas declara��es ajudaram os investigadores a entenderem os meses da campanha de press�o anteriores ao telefonema.

Segundo an�lise do site Politico, o testemunho da ex-conselheira demonstra que a tentativa de Trump de criar um bloqueio ao impeachment est� falhando. Nesta ter�a-feira, 15, um funcion�rio s�nior do Departamento de Estado George Kent compareceu ao Capit�lio para testemunhar, tamb�m a portas fechadas, sobre o que sabe da campanha em Kiev apesar dos advogados da administra��o Trump terem tentado impedi-lo de colaborar com os democratas. Intimado pela Comiss�o de Intelig�ncia da C�mara, o subsecret�rio assistente de Estado para Assuntos de Europa e �sia compareceu ao Capit�lio.

Giuliani se recusa a colaborar

Giuliani, por outro lado, desafiou hoje aos pedidos de colabora��o dos democratas. Ele notificou aos deputados que n�o atender� � intima��o para entregar documentos pertinentes � investiga��o. Em uma carta por meio de seu advogado Jon Sale, ele afirma que a investiga��o � "indevidamente onerosa e busca documentos al�m do escopo de uma investiga��o leg�tima". N�o est� claro como os democratas responder�o � recusa de Giuliani. / COM AG�NCIAS INTERNACIONAIS


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