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Pets influenciadores digitais movimentam um lucrativo mundo de neg�cios

Mercado de pets nos EUA movimentou US$ 72 bilh�es em 2018; animais carism�ticos s�o �cones nas redes sociais, onde t�m milh�es de seguidores


postado em 16/12/2019 12:31 / atualizado em 16/12/2019 13:36

Lil Bub morreu há poucos dias e deixou seus seguidores inconsoláveis(foto: Mark RALSTON / AFP)
Lil Bub morreu h� poucos dias e deixou seus seguidores inconsol�veis (foto: Mark RALSTON / AFP)

Eles t�m milh�es de seguidores no Instagram. Eles geram grandes lucros para seus tutores. Eles s�o... pet influenciadores digitais.


Grumpy Cat, Lil Bub, Boo, the Pomeranian e Doug the Pug s�o apenas alguns dos pet-stars da internet, que fazem de tudo, desde apoiar causas humanit�rias at� promover grandes marcas de luxo.


A morte nesta semana de Lil Bub, um gato cuja l�ngua estava sempre � mostra devido a anomalias gen�ticas, causou como��o e demonstrou o poder da internet de elevar praticamente qualquer coisa ao status de cult.


"Ela era um raio de pura alegria na minha vida e de tantas outras", disse um usu�rio do Instagram, que usa o identificador @missmaddyg.


Lil Bub ganhou fama ap�s sua ado��o em 2011, quando seu propriet�rio, produtor musical Mike Bridavsky, come�ou a postar fotos e atualiza��es sobre ela on-line.


Sua hist�ria conquistou tr�s milh�es de seguidores no Facebook, 2,4 milh�es no Instagram e mais de 800.000 no Twitter.


A fama de Bub acabou chamando a aten��o dos cientistas.


Em maio de 2015, pesquisadores da Universidade do Missouri sequenciaram seu genoma como parte de um projeto para determinar quais varia��es gen�ticas haviam causado suas deformidades.

Doug the pug, o cão celebridade da internet(foto: Wikipedia)
Doug the pug, o c�o celebridade da internet (foto: Wikipedia)

Bridavsky tamb�m abriu um fundo nacional para animais de estima��o com necessidades especiais, o primeiro de seu tipo, com Bub atuando como garota propaganda.


"Bub fez uma enorme diferen�a no mundo do bem-estar animal e na vida de milh�es de pessoas em todo o mundo", escreveu Bridavsky no Instagram, observando que o fundo levantou US$ 700.000 para "animais carentes", com US$ 75.000 arrecadados apenas em 2018.


Ao longo de sua vida, a gata de Indiana emprestou seu poder de estrela digital a m�ltiplas causas apoiadas pelo Greenpeace e pela Sociedade Americana para a Preven��o da Crueldade contra Animais (ASPCA).


Desde 2013, Lil Bub tamb�m tem sido o rosto de campanhas da People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), promovendo a castra��o e a ado��o de animais de estima��o, em vez de comprar ra�as de criadores.


"Lil Bub usou seu estrelato para tornar o mundo um lugar melhor para os animais", disse a PETA em um tu�te em homenagem a ela ap�s sua morte.


"Honre seu legado lembrando sua mensagem: sempre adote, nunca compre", acrescenta o texto.


Mas, embora a diretora de campanhas da PETA, Ashley Byrne, d� as boas-vindas aos empreendimentos beneficentes dos animais de estima��o influenciadores, ela tamb�m afirma que o trabalho n�o deve ser feito �s custas do bem-estar dos pr�prios pets.


"Ningu�m deve tratar os animais como acess�rios ou posses fr�volas", disse ela � AFP.


"� importante que as pessoas com animais de perfil p�blico na internet incentivem seus seguidores a tratar seus animais de estima��o como membros da fam�lia".


Isso, diz Loni Edwards, agente de animais, � exatamente o que torna os pets influenciadores personagens t�o bem-sucedidos.


A ag�ncia de Edwards, The Dog Agency, gerencia influenciadores de animais de todas as esp�cies, desde Bruno, the fat cat, at� seu pr�prio buldogue franc�s.


"Como sociedade, evolu�mos para que agora pensemos nos animais de estima��o como nossos filhos", disse Edwards em uma entrevista em novembro de 2018 ao Vox.


"Eles s�o uma parte t�o importante de nossas vidas".

AFP(foto: Coisa mais fofa esse Boo)
AFP (foto: Coisa mais fofa esse Boo)
 


Imagem de valor


Em 2019, as fam�lias americanas possu�am mais de 42 milh�es de gatos e 63 milh�es de c�es.


O mercado de produtos pet nos Estados Unidos aturou US$ 72 bilh�es em 2018, de acordo com a American Pet Products Association (APPA).


Al�m disso, desde o lan�amento do Instagram em 2010, a palavra "gato" foi usada na plataforma 193 milh�es de vezes e a palavra "cachorro" 243 milh�es de vezes.


"Os animais aumentam a endorfina e fazem as pessoas se sentirem felizes", explica Edwards.


"Eles s�o ador�veis de se olhar e s�o mais f�ceis de se conectar do que os influenciadores humanos", diz ainda.


"Marcas voltadas para o ser humano querem trabalhar com pets influenciadores. Isso se alinha aos valores de seus consumidores, e seus consumidores amam animais de estima��o", acrescenta.


Como resultado, pets influenciadores podem ser incrivelmente lucrativos.

O mau-humorado Grumpy Cat(foto: Jemal Countess / AFP)
O mau-humorado Grumpy Cat (foto: Jemal Countess / AFP)
 


O felino Grumpy Cat - conhecido por sua cara de mau humor eterno - acumulou 8,5 milh�es de f�s no Facebook, 2,5 milh�es de seguidores no Instagram e 1,5 milh�o no Twitter.


De 2013 at� sua morte, em maio passado, Grumpy Cat serviu como o rosto da marca de alimentos para gatos Friskies.


Em 2018, um tribunal da Calif�rnia concedeu a sua propriet�ria Tabatha Bundesen US$ 710.001 em danos por viola��o dos direitos de imagem, depois que uma empresa de caf� usou fotos de Grumpy sem autoriza��o.


Pouco antes de sua morte, Lil Bub tamb�m estrelou campanhas anunciando roupas e caf� para as vendas da "Black Friday".



 


 


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