
A comiss�o de sa�de p�blica da cidade chinesa de Wuhan anunciou que um homem de 89 anos por conta do novo v�rus que causou um surto de pneumonia e se espalhou por todo o pa�s.
A v�tima apresentava dificuldade de respirar e faleceu no domingo ap�s ser atendida no servi�o m�dico de Wuhan, cidade onde o novo v�rus foi descoberto e j� atingiu mais de 200 pessoas.
A Coreia do Sul confirmou nesta segunda-feira o primeiro caso de paciente com este v�rus em seu territ�rio, em meio a crescentes preocupa��es com a propaga��o regional da doen�a. Foram relatados tr�s casos no exterior: dois na Tail�ndia, e um, no Jap�o.
A r�pida propaga��o do v�rus preocupa as autoridades chinesas, em um momento em que milh�es de seus cidad�os desejam viajar para celebrar o Ano Novo Lunar.
Descoberta pela primeira vez na cidade de Wuhan (centro), a nova cepa de coronav�rus causou alarde, devido � sua conex�o com a S�ndrome Respirat�ria Aguda Severa (SARS), que matou cerca de 650 pessoas na China continental e em Hong Kong no per�odo 2002-2003.
Wuhan tem 11 milh�es de habitantes e serve como um importante centro de transporte, inclusive no feriado anual do Ano Novo Lunar que come�a esta semana e durante o qual centenas de milh�es de chineses viajam para visitar seus familiares.
Em sua primeira rea��o p�blica sobre o assunto, o presidente chin�s, Xi Jinping, disse nesta segunda-feira que o novo v�rus deve ser "completamente contido".
"A seguran�a da vida das pessoas e sua sa�de f�sica t�m que ser prioridade", afirmou � rede de televis�o estatal CCTV.
Pouco depois, a m�dia estatal CCTV informou que Zhong Nanshan, um dos principais especialistas em doen�as infecciosas da China, confirmou a transmiss�o de pessoa para pessoa.
Em Wuhan, foram diagnosticados 198 casos. Hoje, pela primeira vez, soube-se de casos em outras partes da China: cinco em Pequim (norte), e 14 no Cant�o (sul), em frente a Hong Kong.
Tamb�m h� sete casos suspeitos em Xangai, e quatro, na prov�ncia e nas regi�es do leste, do sul e do sudoeste do pa�s.
Fora da China, h� registros do problema na Tail�ndia, Jap�o e Coreia do Sul.
A Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) convocou nesta segunda-feira um comit� de emerg�ncia para debater sobre o novo v�rus.
O grupo da OMS se reunir� em Genebra na quarta-feira para decidir se classifica como surto "uma emerg�ncia de sa�de p�blica de alcance internacional", designa��o que costuma ser empregada somente quando se trata de epidemias muito graves.
- Medidas de detec��o -
Acredita-se que um mercado de mariscos seja o centro do surto na cidade de Wuhan, mas as autoridades de Sa�de informaram que identificaram pacientes que n�o tinham antecedentes de contacto com esse centro comercial.
Os cientistas do Centro MRC para a An�lise Global de Enfermidades Infecciosas do Imperial College de Londres advertiram, em um artigo publicado na sexta-feira, que o n�mero de casos pode se aproximar de 1.700, muito acima do n�mero anunciado oficialmente.
No final de semana, o vice-prefeito de Wuhan, Chen Xiexin, disse � CCTV que foram instalados term�metros infravermelhos em aeroportos, esta��es ferrovi�rias e terminais de �nibus por toda cidade.
Chen relatou a ocorr�ncia de passageiros com febre, os quais foram levados para institui��es m�dicas. De acordo com o mesmo canal de televis�o, j� foram realizados 300.000 testes de temperatura corporal.
Na Coreia do Sul, o Centro Coreano de Controle e Preven��o de Enfermidades (KCDC) informou nesta segunda-feira que uma chinesa de 35 anos, que chegou ao pa�s em um voo proveniente de Wuhan, foi confirmada com contamina��o de novo coronav�rus.
De acordo com as informa��es, essa mulher j� havia ido a um hospital em Wuhan com sintomas parecidos ao de um resfriado. Ap�s receber medica��o, ela entrou em um avi�o em Wuhan rumo a Seul. Ap�s aterrissar no aeroporto de Incheon, foi posta em quarentena imediatamente.
As autoridades de Hong Kong intensificaram as medidas de detec��o, incluindo os rigorosos pontos de controle de temperatura para os viajantes que chegam da China continental.
Na sexta, os Estados Unidos anunciaram que v�o fiscalizar voos diretos que chegarem de Wuhan aos aeroportos de S�o Francisco e ao JFK de Nova York.
A Tail�ndia anunciou que est� analisando passageiros que chegam a Bangcoc, Chiang Mai e Phuket, e que logo introduzir� controles similares no balne�rio de Krabi.