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Estado de Minas

Novo v�rus j� matou 17 pessoas na China; OMS fala em 'emerg�ncia global

Segundo autoridades sanit�rias chinesas, nova modalidade do coronav�rus infectou quase 500 pessoas no pa�s


postado em 22/01/2020 13:21 / atualizado em 22/01/2020 13:27

(foto: STR / AFP / DONG-A ILBO)
(foto: STR / AFP / DONG-A ILBO)

O novo coronav�rus que apareceu na China j� fez 17 mortos e infectou centenas de pessoas, segundo o �ltimo balan�o, cujo an�ncio nesta quarta-feira (22) intensifica a preocupa��o global.


Um comit� da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) deve se reunir na tarde desta quarta para determinar se deve declarar uma "emerg�ncia de sa�de p�blica de alcance internacional".


O n�mero total de pessoas infectadas subiu para 444 na prov�ncia de Hubei, epicentro da epidemia, anunciaram autoridades locais durante uma coletiva de imprensa televisionada.


O v�rus apareceu no m�s passado na cidade de Wuhan e j� chegou a v�rios pa�ses da �sia e at� mesmo nos Estados Unidos, que registrou um primeiro caso.


Nesta quarta, Hong Kong tamb�m informou um primeiro suposto caso em um homem que chegou � cidade procedente de Wuhan.


A secret�ria de Sa�de, Sophia Chan, disse que um homem de 39 anos foi testou positivo num exame preliminar, mas que o resultado final sair� apenas na quinta-feira. O indiv�duo foi isolado em um hospital.


O presidente chin�s Xi Jinping assegurou por telefone a seu colega franc�s Emmanuel Macron que a China adotou "medidas de preven��o e de controle", garantindo que seu pa�s "est� disposto a trabalhar com a comunidade internacional para responder de forma eficaz � epidemia".


Mais cedo, durante uma coletiva de imprensa em Pequim, o vice-ministro da Comiss�o Nacional da Sa�de, Li Bin, ressaltou que o v�rus, que � transmitido pelo trato respirat�rio, "pode sofrer muta��es e se espalhar mais facilmente".


Depois de aparentemente ignorar a epidemia que surgiu no m�s passado, os chineses pareciam estar cientes do risco nas principais cidades do pa�s, onde muitos moradores usavam m�scaras respirat�rias.


Em uma farm�cia de Pequim, uma funcion�ria explicava aos clientes que n�o tinha mais m�scaras nem produtos desinfetantes para vender.


"Os estoques zeraram por causa do que est� acontecendo em Wuhan. Quando o n�mero de casos chegou perto de 300, as pessoas perceberam que era s�rio", disse ela.


Ventila��o, desinfec��o

Quase metade das prov�ncias do pa�s est� em alerta, incluindo megal�poles como Xangai e Pequim. Tamb�m foi detectado um caso em Macau, capital mundial dos jogos de azar, onde os funcion�rios dos cassinos s�o obrigados a usar m�scaras.


Repetindo um pedido do presidente Xi Jinping para "deter" a epidemia, Li anunciou medidas preventivas, como ventila��o e desinfec��o em aeroportos, esta��es ferrovi�rias e shopping centers.


Sensores de temperatura corporal tamb�m ser�o instalados em locais movimentados, disse ele. Muitos pa�ses com liga��es a�reas diretas ou indiretas com Wuhan, cidade onde a doen�a surgiu, refor�aram o controle de passageiros, tirando proveito de sua experi�ncia com a epidemia de SARS (S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave) em 2002-2003, um v�rus da mesma fam�lia.


Depois do Jap�o, Coreia do Sul, Tail�ndia e Taiwan, os Estados Unidos anunciaram o primeiro caso da doen�a na ter�a-feira. Trata-se de um homem na casa dos trinta anos, natural de Wuhan e que mora perto de Seattle, no noroeste dos Estados Unidos.


Ele chegou em 15 de janeiro sem febre no aeroporto de Seattle, e entrou, por conta pr�pria, em contato com os servi�os de sa�de ap�s o aparecimento dos primeiros sintomas. Foi hospitalizado por precau��o e permanecer� em confinamento solit�rio por pelo menos mais 48 horas, segundo as autoridades sanit�rias.


Suspeitas

At� o momento, a OMS usou o termo "emerg�ncia de sa�de p�blica de alcance internacional" apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, incluindo a gripe su�na H1N1 em 2009, o v�rus zika em 2016 e a febre ebola, que devastou parte da popula��o da �frica Ocidental de 2014 a 2016 e a RDC desde 2018.


O v�rus foi detectado em dezembro em Wuhan, uma megal�pole de 11 milh�es de pessoas, em um mercado de peixes e frutos do mar. Ainda se desconhece sua origem exata ou o per�odo de incuba��o.


Vendas ilegais de animais silvestres estavam ocorrendo no mercado, segundo declarou nesta quarta-feira o diretor do Centro Nacional de Controle e Preven��o de Doen�as, Gao Fu. Ele, por�m, n�o foi capaz de afirmar se esta era a origem da epidemia.


O prefeito da cidade sugeriu que as pessoas n�o viagem a Wuhan se n�o for necess�rio e que os moradores n�o deixem o local.


A cepa � um novo tipo de coronav�rus, uma fam�lia com um grande n�mero de v�rus. Eles podem causar doen�as leves nos seres humanos (como um resfriado), mas tamb�m outras mais graves, como SRAS.


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