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Estado de Minas

China cada vez mais isolada pelo novo coronav�rus, que j� provocou mais de 250 mortes


postado em 01/02/2020 14:01

O isolamento que o novo coronav�rus provocou na China aumentou ainda mais neste s�bado, com Austr�lia e Estados Unidos aderindo � lista de pa�ses que anunciaram vetos � entrada de pessoas procedentes do gigante asi�tico, onde a epidemia j� deixou mais de 250 mortos.

O v�rus afeta mais de 20 pa�ses,, incluindo Espanha, Reino Unido, R�ssia e Su�cia, as na��es mais recentes a anunciar casos, enquanto �frica e Am�rica Latina parecem livres at� o momento da epidemia, que j� matou 259 pessoas na China.

O n�mero de pessoas infectadas na China subiu para 11.791, depois que 2.100 novos casos foram diagnosticados na sexta-feira, anunciou neste s�bado a Comiss�o Nacional da Sa�de.

Diante da gravidade da situa��o, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) decidiu na quinta-feira declarar a epidemia uma "emerg�ncia de sa�de p�blica de alcance internacional".

V�rios pa�ses enviaram avi�es � regi�o em que surgiu o foco da doen�a para repatriar seus cidad�os, enquanto outros optaram por fechar as fronteiras e impor restri��es � circula��o.

O governo dos Estados Unidos ordenou medidas excepcionais para fechar suas fronteiras ou para impor o isolamento dos passageiros procedentes da China, e sobretudo do epicentro da epidemia, a cidade de Wuhan (centro) e sua prov�ncia, Hubei, sejam americanos ou n�o.

A partir de domingo �s 22H00 GMT (19H00 de Bras�lia), Washington proibir� a entrada em seu territ�rio de todas as pessoas n�o americanas que tenham passado pela China nas �ltimas duas semanas, anunciou o secret�rio de Sa�de, Alex Azar.

Os americanos que visitaram Hubei nas duas semanas anteriores ser�o obrigados a passar por um per�odo de isolamento de at� 14 dias.

- "Plena confian�a na China" -

O governo da Austr�lia anunciou neste s�bado a proibi��o de entrada em seu territ�rio de qualquer pessoa n�o residente procedente da China, uma medida similar �s anunciadas por outros pa�ses como It�lia, Singapura e Mong�lia, o que provoca mal-estar em Pequim.

O Vietn� anunciou neste s�bado a suspens�o de todos os voos para a China.

"N�o � necess�rio entrar em p�nico de maneira in�til, nem adotar medidas excessivas", afirmou o embaixador da China em Genebra, Xu Chen, antes de recordar que a OMS tem "plena confian�a na China".

O governo chin�s apontou diretamente para Washington em suas cr�ticas, ao reprovar o fato de ter recomendado a seus cidad�os que n�o viajem ao pa�s asi�tico ou que o abandonassem o mais r�pido poss�vel.

"As palavras e os atos de algumas autoridades americanas n�o est�o baseados em fatos nem s�o apropriados", afirmou a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying.

A OMS advertiu que as restri��es � circula��o poderiam ser contraproducentes durante uma emerg�ncia de sa�de, pelo risco de prejudicar a distribui��o de ajudas e de abalar a economia dos pa�ses afetados.

- Isolamento -

Ao que tudo indica, a epidemia surgiu em dezembro em um mercado de Wuhan, uma metr�pole que, de fato, est� de quarentena desde 23 de janeiro. Tanto a cidade como sua regi�o, onde vivem quase 56 milh�es de pessoas, est�o isoladas do mundo.

Os hospitais da cidade est�o lotados. O governo decidiu construir um novo hospital com capacidade para 1.000 pacientes, que deve ser inaugurado na segunda-feira.

Em outras regi�es do pa�s, o medo de cont�gio domina os chineses popula��o, que t�m receito de sair de casa e, quando saem, utilizam m�scaras de prote��o.

Na entrada de um grande parque de Pequim, praticamente deserto, um guarda mede a temperatura dos poucos visitantes com um term�metro digital. "Se voc� superar 37,3 �C, determinamos o isolamento", advertia.

A cidade de Huanggang, pr�xima de Wuhan, informou que a partir de agora permitir� a sa�da de apenas um membro de cada resid�ncia a cada dois dias para a compra de artigos de primeira necessidade.

O Banco Central da China anunciou que apoiar� empresas chaves na luta contra a epidemia e fez um apelo para que as institui��es financeiras concedam cr�ditos a hospitais e centros m�dicos.

Como medida de preven��o, a empresa americana Apple anunciou neste s�bado o fechamento de todas as suas lojas na China at� 9 de fevereiro.

Outras empresas como Toyota, Ikea, Starbucks, Tesla, McDonald's e o grupo de tecnologia Foxconn suspenderam de forma tempor�ria sua produ��o ou fecharam as lojas na China.

- "Remorso" -

Muitos cidad�os criticaram as autoridades pela demora em informar sobre o v�rus e, na sexta-feira, o principal dirigente pol�tico de Wuhan admitiu que sentia "culpa" por ter ordenado restri��es aos deslocamentos de maneira tardia.

"Estou repleto de culpa e de remorso", confessou Ma Guoqiang, secret�rio local do Partido Comunista Chin�s.

Muitos pa�ses, como Espanha, Fran�a, �ndia, Alemanha, Pol�nia, Canad� e It�lia, fretaram avi�es para at� a China para repatriar seus cidad�os ou pretendem organizar opera��es de retirada nas pr�ximas semanas.

O Reino Unido informou que repatriar� parte de seus funcion�rios diplom�ticos na China e que s� devem permanecer no pa�s o "embaixador e os trabalhadores necess�rios para as tarefas essenciais".

Um avi�o da For�a A�rea da Alemanha com 102 alem�es e 26 estrangeiros repatriados de Wuhan pousou neste s�bado em Frankfurt. Os passageiros ser�o submetidos a exames e ficar�o em isolamento.


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