As empresas americanas presentes na China s�o cada vez mais pessimistas ante a incerteza provocada pela pandemia de COVID-19 e projetam uma queda do volume de neg�cios, afirma um estudo publicado nesta quarta-feira.
Em fevereiro, a economia chinesa ficou praticamente paralisada pelas medidas contra a epidemia que obrigaram centenas de milh�es de chineses a permanecer em casa.
A atividade leva tempo para ser retomada, embora as grandes cidades, como Pequim e Xangai, comecem a retornar ao ritmo normal.
Um boletim da C�mara de Com�rcio EUA-China afirma que 57% de seus membros preveem uma queda no faturamento este ano caso a normalidade n�o retorne at� o fim de abril. S�o nove pontos a mais que em fevereiro.
Entre os motivos mencionados figuram: restri��es de viagens na China (68%), problemas no exterior pela pandemia (50%) e queda da demanda (44%).
Metade das empresas americanas consultadas afirma que ainda � muito cedo para avaliar poss�veis preju�zos. De acordo com a pesquisa, 14% delas acreditam que devem perder ao menos 500.000 yuanes por dia (70.800 d�lares).
"A epidemia continua representando dificuldades para nossas empresas, mas agora est�o preocupadas com as consequ�ncias no mundo, onde o coronav�rus est� em expans�o, obrigando v�rios pa�ses a adotar medidas de confinamento", destacou o presidente da C�mara, Greg Gilligan.
A China pediu na segunda-feira o fim das restri��es impostas pela pandemia de COVID-19 que est�o prejudicando a retomada do trabalho nas zonas consideradas de baixo risco.
No dia 13 de mar�o, no momento da pesquisa, apenas 8% das 119 empresas americanas afirmaram que todos os funcion�rios haviam retornado ao trabalho (6% na prov�ncia de Hubei, epicentro da epidemia).
A sondagem mostra ainda que 39% das empresas americanas consideram que a pandemia poderia obrigar a China a abrir mais seu mercado para as empresas estrangeiras, um dos muitos pontos de diverg�ncia entre os Estados Unidos e o gigante asi�tico.