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Estado de Minas

Mercado de Wuhan, o marco zero do coronav�rus, se esconde � luz do dia


postado em 30/03/2020 11:55

Na cidade chinesa de Wuhan, o mercado onde surgiu a pandemia que deixou o mundo de joelhos agora dorme atr�s de uma divis�ria azul e branca

Embora o relato oficial tente desviar a aten��o sobre a origem da COVID-19, h� muitos ind�cios que apontam algo errado no Mercado de Frutos do Mar de Huanan: as barreiras policiais, as barreiras vermelhas que impedem a aproxima��o e os funcion�rios do governo com trajes de prote��o.

As autoridades chinesas de controle de doen�as identificaram os animais silvestres que eram vendidos neste mercado como a fonte de origem da pandemia do coronav�rus, que j� matou mais de 34.000 pessoas no mundo e representou um duro golpe para a economia mundial.

Uma lista de pre�os de um comerciante neste emp�rio gigantesco, que circulava pela internet em janeiro, citava uma ampla oferta para os amantes de animais ex�ticos, de ratos a serpentes, passando por salamandras gigantes at� filhotes de lobos.

Mercados como este s�o o destino final do que os conservacionistas denunciam como o dram�tico com�rcio de animais silvestres estimulado pelo consumo chin�s.

O mercado respondia � demanda crescente de animais silvestres como parte de menus ex�ticos ou para uso da medicina tradicional, cuja efic�cia n�o � comprovada pela ci�ncia.

O mercado de Wuhan est� lacrado e foi desinfetado no in�cio de janeiro, quando o coronav�rus j� estava em propaga��o.

Agora apenas equipes de higieniza��o entram e saem do local. Grandes blocos vermelhos impedem a aproxima��o da cerca, que por sua vez protege as grades de metal, fechadas, com mensagens que pedem aos moradores que fa�am sua parte na luta contra o coronav�rus.

- Novo ato -

O desastre global se tornou mais intenso e aumentou a tens�o entre Pequim e Washington.

Qualquer men��o a este local desapareceu do discurso governamental sobre a epidemia e da imprensa oficial. As autoridades chinesas adotaram um novo relato, no qual tentam divulgar a mensagem de que talvez o v�rus n�o tenha sua origem no mercado, embora n�o apresentem nenhuma prova.

Ap�s mais de dois meses de confinamento para conter o v�rus, per�odo em que 57 milh�es de pessoas permaneceram presas em suas casas, a vida come�a a voltar ao normal na regi�o.

Os controles nas fronteiras foram flexibilizados, o que permitiu o retorno nos �ltimos dias dos moradores que estavam retidos fora da prov�ncia, assim como dos jornalistas estrangeiros.

Mas o futuro do mercado parece definido.

Durante semanas as equipes de limpeza desinfetaram o local e retiraram as mercadorias e outros produtos. Novas opera��es de higieniza��o foram organizadas em toda a �rea, segundo a imprensa estatal.

O mercado deve permanecer fechado, mas n�o foram anunciados planos de demoli��o.

A China, no entanto, anunciou um projeto para proibir "totalmente" o com�rcio de animais silvestres.

N�o � poss�vel saber o que os moradores pensam sobre a presen�a do mercado, cercado por grandes edif�cios residenciais modernos.

Nas ruas pr�ximas n�o havia ningu�m nesta segunda-feira, ao mesmo tempo que prosseguem os controles nos transportes, assim como as restri��es de deslocamento em toda a cidade.

Um funcion�rio do governo local, no entanto, descarta o legado de toxicidade do mercado: "N�o acredito que as pessoas tenham medo de passar perto do mercado", disse � AFP.


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