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Estado de Minas

Coronav�rus j� matou 110 mil pessoas e afeta celebra��es de P�scoa

Popula��o mundial comemora a P�scoa neste domingo em condi��es sem precedentes


postado em 12/04/2020 10:25 / atualizado em 12/04/2020 11:14

Em Jerusalém, pela primeira vez em mais de um século, a Igreja do Santo Sepulcro está fechada(foto: Emmanuel Dunand/ AFP)
Em Jerusal�m, pela primeira vez em mais de um s�culo, a Igreja do Santo Sepulcro est� fechada (foto: Emmanuel Dunand/ AFP)
Centenas de milh�es de crist�os, confinados assim como a metade da popula��o mundial, comemoram neste domingo (12) a P�scoa em condi��es sem precedentes, devido � pandemia de coronav�rus que j� matou 110.000 pessoas, atingindo os Estados Unidos com for�a e sem dar descanso � Europa.


O n�mero de mortos pela COVID-19 dobrou em pouco mais de uma semana e os Estados Unidos se tornaram o pa�s mais afetado, com mais de 530.000 infec��es e 20.600 mortes, de acordo com uma contagem da AFP baseada em fontes oficiais.


Na vazia Bas�lica de S�o Pedro, o papa Francisco dedicou sua mensagem de P�scoa para "aqueles que foram diretamente afetados pelos coronav�rus, os doentes, os que morreram e os familiares que choram a partida dos seus queridos e por vezes sem conseguir sequer dizer-lhes o �ltimo adeus".


Neste momento, em que "o mundo inteiro est� sofrendo", o pont�fice argentino pediu "o cont�gio da esperan�a".


Em sua mensagem transmitida pela internet, ele fez um apelo pelo estabelecimento de um "cessar-fogo global e imediato em todos os cantos do mundo", enfatizando o I�men e a S�ria, mas tamb�m o Iraque, o L�bano e o conflito entre israelenses e palestinos.


Al�m disso, "em considera��o das presentes circunst�ncias", pediu que "sejam abrandadas as san��es internacionais que impedem os pa�ses visados de proporcionar apoio adequado aos seus cidad�os" e que "seja permitido a todos os Estados enfrentar as necessidades do momento atual, reduzindo - se n�o mesmo perdoando - a d�vida que pesa sobre os or�amentos dos mais pobres".


Santo Sepulcro fechado


Igrejas desertas, cerim�nias sem fi�is, missas atrav�s das telas... Neste fim de semana de P�scoa, que comemora a ressurrei��o de Cristo segundo a tradi��o crist�, os lugares de culto mais famosos do planeta estavam totalmente vazios.


Em Jerusal�m, pela primeira vez em mais de um s�culo, a Igreja do Santo Sepulcro est� fechada. Uma missa sem os fi�is foi celebrada em seu interior esta manh�.


Na It�lia, alguns fi�is n�o puderam, contudo, suportar o confinamento. Em San Marco in Lamis, uma localidade de 15.000 habitantes do sudeste do pa�s, 200 pessoas participaram de uma ora��o diante da igreja, causando uma onda de indigna��o e um pedido de desculpas do prefeito.


Na Nicar�gua, o governo tamb�m n�o parecia se importar com as medidas de distanciamento para impedir a propaga��o do v�rus e promoveu a celebra��o da P�scoa, apesar do fato de a Igreja ter suspendido todas as festividades.


O pa�s "vive em tranquilidade" e celebra "o sacrif�cio de Jesus Cristo que lutou pela justi�a", afirmou a vice-presidente e primeira-dama, Rosario Murillo.


Mas no estado de Nova York, que j� registrou mais de 8.600 mortes em decorr�ncia do coronav�rus, a realidade � encarada de maneira diferente.


O prefeito Bill de Blasio anunciou que as escolas p�blicas da cidade permanecer�o fechadas at� o final do ano letivo.


Imagens tiradas com um drone mostraram dezenas de caix�es rudimentares sendo enterrados em uma vala comum em Hart Island, "a ilha dos mortos", em frente ao distrito do Bronx e onde os sem-teto s�o sepultados desde o s�culo XIX.


Na Europa, que ultrapassou neste domingo a cifra simb�lica de 75.000 mortes, os balan�os di�rios de mortes continuam a chegar como baldes de �gua fria.


A It�lia se aproxima do tr�gico saldo de 20.000 �bitos, e a Espanha voltou a anunciar neste domingo um aumento nas mortes di�rias (619), ap�s tr�s dias consecutivos de queda, e se aproxima das 17.000 v�timas fatais.


Os n�meros tamb�m aumentaram na Fran�a, com mais de 13.800 mortes e no Reino Unido, onde em um dia morreram mil pessoas, incluindo um garoto de 11 anos, o balan�o se aproxima de 10.000.


Uma boa not�cia para o pa�s, o primeiro-ministro brit�nico Boris Johnson deixou, neste domingo, o hospital londrino onde estava internado h� uma semana ap�s ter sido infectado com o novo coronav�rus, anunciou Downing Street.


"O primeiro-ministro foi liberado do hospital para continuar sua recupera��o em Chequers", sua resid�ncia no noroeste de Londres, disse Downing Street em comunicado, acrescentando que "n�o retomar� imediatamente o trabalho, sob orienta��o de sua equipe m�dica".


Tamb�m houve dados positivos em hospitais de v�rios pa�ses, refletindo os frutos do confinamento.


As autoridades de sa�de espanholas quiseram ressaltar que existe um "processo evidente de desacelera��o da epidemia", nas palavras do ministro da Sa�de, Salvador Illa.


Embora o confinamento estrito permane�a em vigor, atividades n�o essenciais, como ind�stria e constru��o civil, ser�o retomadas na segunda-feira ap�s duas semanas de paralisa��o.


'Solu��es imediatas na Venezuela'

Em outras regi�es do mundo, come�aram a ser aplicadas medidas de isolamento, como na Turquia, onde o confinamento foi imposto em 31 cidades neste fim de semana, incluindo sua capital econ�mica, Istambul, com 16 milh�es de pessoas.


Na Venezuela, onde o v�rus matou pelo menos nove pessoas e infectou 175, o estado de alarme foi estendido por 30 dias.


Em sua mensagem de P�scoa, o papa rezou por "solu��es pr�ticas e imediatas na Venezuela, destinadas a facilitar a ajuda internacional � popula��o que sofre com a grave situa��o pol�tica, socioecon�mica e de sa�de".


A Am�rica Latina e o Caribe registravam mais de 61.000 infec��es neste domingo, com mais de 2.500 mortes, segundo balan�o estabelecido pela AFP.


O Brasil � o pa�s da regi�o mais afetado pela pandemia, com 1.100 �bitos e quase 21.000 infec��es; seguido pelo Equador, com 315 mortes em 7.200 casos.


No continente africano, onde foram registradas cerca de 13.000 infec��es e 700 mortes, "o v�rus se espalha para al�m das grandes cidades", alertou o chefe da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) para a regi�o, Matshidiso Moeti, que disse temer "uma nova frente" da pandemia.


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