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Estado de Minas

Um mundo confinado e em crise recorda o fim da Segunda Guerra Mundial


postado em 08/05/2020 10:50

A pandemia provocou uma "onda de �dio e xenofobia", denunciou a ONU nesta sexta-feira (8), enquanto os pa�ses ocidentais celebram o 75� anivers�rio do fim da Segunda Guerra Mundial de forma discreta, devido ao confinamento imposto pelo coronav�rus.

A pandemia provocou mais de 269.000 mortes no planeta, o confinamento de metade da popula��o mundial e paralisou a economia. Mais de quatro meses ap�s o surgimento, na China, a COVID-19 n�o d� tr�gua e levou o governo dos Estados Unidos a acusar as autoridades de Pequim de responsabilidade e de terem criado o v�rus em um laborat�rio de Wuhan, cidade do centro do pa�s onde foram registrados os primeiros casos.

O governo chin�s rebateu categoricamente as acusa��es e denunciou uma "politiza��o" da crise de sa�de, mas afirmou nesta sexta-feira que apoia a cria��o de uma comiss�o liderada pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) que avalie a "resposta mundial" ao novo coronav�rus.

A revis�o dever� acontecer de forma "aberta, transparente e inclusiva", disse Hua Chunying, porta-voz do minist�rio chin�s das Rela��es Exteriores.

O secret�rio-geral da ONU, Antonio Guterres, denunciou que a pandemia gerou uma "onda de �dio e de xenofobia".

O discurso de �dio continua "buscando bodes expiat�rios e fomentando o medo", criticou Guterres em um comunicado.

"O sentimento contra o estrangeiro aumentou na Internet e nas ruas. As teorias conspirat�rias antissemitas se espalharam, e houve ataques contra mu�ulmanos em rela��o � COVID-19", acrescentou.

O chefe da ONU tamb�m condenou que se tenha "vilipendiado os migrantes e refugiados como fonte do v�rus"

Guterres mencionou ainda a difus�o de memes "depreciativos", que sugerem que os idosos - entre as popula��es mais vulner�veis ao v�rus - tamb�m s�o os mais prescind�veis.

- Paz e ordem -

Com mais de 75.600 mortes, os Estados Unidos se tornaram o epicentro da doen�a. Em meados de abril, o pa�s registrava mais de 3.100 mortes por dia, mas agora est� em n�vel constante do qual n�o consegue reduzir os n�meros.

Na Europa, a pandemia provocou mais de 150.000 v�timas fatais, sobretudo no Reino Unido (30.615), It�lia (29.958), Espanha (26.299) e Fran�a (25.987), de acordo com um balan�o da AFP com base em dados oficiais. Os n�meros reais de �bitos e contagiados, sem d�vida, superam as estat�sticas divulgadas.

Neste contexto, o mundo recorda o dia 8 de maio de 1945, que marca a rendi��o da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Em consequ�ncia do coronav�rus, poucos eventos p�blicos foram programados.

Na Alemanha, o presidente Frank-Walter Steinmeier pediu � comunidade internacional que proteja a "ordem e a paz" estabelecida desde 1945 e o aumento da "coopera��o" na luta contra o novo coronav�rus.

Al�m disso, pediu aos compatriotas que considerem o dia 8 de maio de 1945 como um dia de "gratid�o" e n�o de amargura pela derrota.

A pandemia de COVID-19 privou os russos do grande desfile militar na Pra�a Vermelha de Moscou, ao qual estavam convidados l�deres estrangeiros. A rainha Elizabeth II pronunciar� um discurso para os brit�nicos, o segundo desde o in�cio da pandemia.

- A "bomba" de Mil�o -

Os pa�ses europeus come�am a abandonar gradualmente o confinamento.

A prefeitura de Barcelona (Espanha)reabriu nesta sexta-feira as praias para permitir que os cidad�os pratiquem esportes nos hor�rios autorizados.

� para a pr�tica de esportes individuais. Voc� n�o pode passear, sentar ou deitar, nem fazer um piquenique", alertou o vereador Eloi Badia.

Na It�lia, as imagens dos moradores de Mil�o passeando � beira dos canais ou lanchando ao ar livre provocaram grande pol�mica, pois a capital da Lombardia - uma das regi�es mais afetadas pela COVID-19 - continua sendo "como uma bomba", advertiu o conhecido virologista Massimo Galli.

O primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, anunciar� um programa de desconfinamento "muito limitado" no domingo, enquanto a Fran�a come�ar� a aplicar uma flexibiliza��o a partir de segunda-feira, mas as medidas ser�o diferentes de acordo com a regi�o.

Alemanha, �ustria, os pa�ses escandinavos e a Dinamarca j� suspenderam praticamente todas as restri��es e Copenhague prev� a reabertura de museus, teatros e cinemas em 8 de junho.

Uma situa��o muito diferente da registrada na R�ssia, onde o n�mero de casos disparou. Moscou, que registrou mais de 10.000 novos cont�gios em 24 horas, prolongou o confinamento at� 31 de maio. O pa�s soma 187.859 casos, com 1.723 mortes.

Do outro lado do Atl�ntico, a Calif�rnia, primeiro estado americano a decretar o confinamento, come�ar� a suavizar algumas medidas nesta sexta-feira.

A Am�rica Latina e o Caribe registraram mais de 319.000 casos e mais de 17.000 mortos, segundo um balan�o da AFP com base em dados oficiais.

O Brasil � o pa�s mais afetado da regi�o, com 135.106 infectados e 9.146 mortes. O Peru est� em segundo (58.526 cont�gios e 1.627 v�timas fatais).

Na �sia, a situa��o come�a a retornar ao ritmo normal. A Coreia do Sul retomou o campeonato de futebol, enquanto em Hong Kong, bares cinemas e academias reabriram as portas.


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