
"Essencialmente, quatro acordos importantes foram alcan�ados ... para buscar uma coordena��o mais pr�xima nas �reas de fronteira, j� que vimos casos crescerem no departamento da Amaz�nia", declarou o presidente em um programa oficial de televis�o.
Duque sustentou que ambos os pa�ses concordaram em fortalecer a presen�a militar na �rea de fronteira para aumentar os controles e supervisionar medidas irregulares, estabeleceram um protocolo de comunica��o para o monitoramento di�rio de infec��es e criaram um grupo para trocar informa��es que permitem "prevenir os efeitos da pandemia".
Tamb�m ser� implementado um mecanismo para "homogeneizar" as medidas dos Minist�rios da Sa�de na fronteira, especialmente na cidade brasileira de Tabatinga, adjacente � colombiana Let�cia, onde � relatado "crescimento exponencial" de contamina��o.
"O que se busca � que cada uma das medidas adotadas pela Col�mbia seja respeitada e compreendida pelas autoridades brasileiras", afirmou.
Na Col�mbia, o chanceler e os ministros da Sa�de e Defesa participaram da reuni�o virtual.
Duque n�o especificou quem representou o Brasil, embora um dia antes ele divulgou que seria uma reuni�o entre representantes de cada minist�rio.
A Amaz�nia colombiana � o departamento com a maior taxa de infec��o do pa�s, com mais de 90 pessoas doentes para cada 10.000 cidad�os.
A �rea iniciou um fechamento total nesta sexta-feira para tentar parar o v�rus.
Autoridades de controle e m�dicos denunciaram a precariedade do sistema de sa�de em Leticia, capital do departamento, onde vivem mais de 76.000 pessoas e que possui um �nico hospital p�blico.
Os primeiros casos detectados naquela localidade foram importados do Brasil, o maior foco latino-americano do v�rus.
O estado brasileiro do Amazonas � um dos mais afetados proporcionalmente, com mais de 300 mortes por milh�o de habitantes, praticamente o dobro de S�o Paulo, o epicentro da doen�a, segundo o Minist�rio da Sa�de.
Com 546 mortes e 14.200 infec��es, a Col�mbia mant�m a maior parte de sua popula��o confinada desde 24 de mar�o, duas semanas ap�s a detec��o do primeiro caso.
Enquanto isso, o Brasil � um dos pa�ses mais afetados pela COVID-19, com mais de 218.000 casos confirmados e quase 15.000 mortes.
Especialistas consideram os n�meros bem abaixo da realidade.