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Estado de Minas

Johnson quer abrir com�rcio e virar a p�gina da pol�mica sobre assessor


postado em 25/05/2020 17:55

O primeiro-ministro brit�nico Boris Johnson anunciou nesta segunda-feira a abertura de lojas n�o essenciais em 15 de junho, depois de decidir manter seu consultor especial Dominic Cummings, apesar da pol�mica por ter violado o confinamento contra o coronav�rus.

O Reino Unido, o pa�s mais atingido na Europa, com quase 37.000 mortes de pacientes com resultado positivo para coronav�rus, est� confinado h� dois meses.

Em 15 de junho, "pretendemos autorizar todos os neg�cios n�o essenciais, de shopping centers a pequenas lojas independentes, a reabrir", disse o chefe do governo conservador.

Lojas ao ar livre, como feiras e revendedoras de ve�culos, poder�o abrir em 1� de junho, enquanto cabeleireiros e sal�es de beleza, al�m do setor hoteleiro, permanecer�o fechados.

Em uma coletiva de imprensa, Johnson disse que lamentava a "confus�o" e a "raiva" que agitam o pa�s h� tr�s dias. Ap�s a longa explica��o do conselheiro Cummings para a imprensa um pouco antes, "as pessoas formar�o sua opini�o", acrescentou.

Aos jornalistas reunidos em Downing Street Gardens, Cummings, o c�rebro da campanha do referendo de 2016 que levou ao Brexit, explicou que ele n�o havia "proposto" ou "considerado" renunciar, apesar dos v�rios pedidos nesse sentido, inclusive dentro da maioria conservadora.

O conselheiro explicou que havia decidido ir com a esposa e o filho de 4 anos para a casa dos pais em Durham, a 400 km a nordeste de Londres, quando receava ter contra�do COVID-19 porque precisava de ajuda com a crian�a. A fam�lia ficou em um pr�dio da propriedade.

No entanto, ele reconheceu que n�o havia discutido esse deslocamento com o primeiro-ministro, que havia acabado de ser positivo para o COVID-19, um "erro", reconheceu. "N�o acho que exista uma regra para mim e para as pessoas", ressaltou.

- "Indefens�vel" -

Johnson saiu em defesa de seu assessor ontem, ao afirmar que ele agiu "de forma respons�vel, legal e com honestidade". Mas muitos deputados conservadores continuam pedindo a demiss�o do conselheiro.

"� um exemplo cl�ssico do 'fa�a o que eu digo, n�o fa�a o que eu fa�o'. Parece completamente indefens�vel, sua posi��o � insustent�vel", opinou o ex-ministro conservador Paul Maynard.

As cr�ticas v�o al�m da pol�tica. Segundo um dos cientistas conselheiros do governo, Stephen Reicher, Johnson "ignorou todos os conselhos que lhe demos sobre como garantir a confian�a e ades�o" dos brit�nicos �s medidas necess�rias para lutar contra a propaga��o do v�rus.

No Reino Unido, segundo pa�s com mais v�timas fatais da pandemia, ou 36.793 mortos - mais de 41.000 se contabilizados os casos n�o confirmados - o assunto representa um peso para Johnson, criticado por sua gest�o da crise e ado��o tardia do confinamento.

A quest�o poderia, inclusive, chegar � Justi�a. Segundo o "The Guardian" e "Daily Mirror", um aposentado que viu Cummings em 12 de abril em Barnard Castle, a cerca de 50 km de Durham, apresentou uma den�ncia por poss�vel viola��o das leis de sa�de.

O assessor explicou hoje que, naquele dia, quis garantir que estava em condi��es de dirigir, visando ao seu retorno a Londres, e que n�o se aproximou de ningu�m. Cummings negou categoricamente ter retornado a Durham em 19 de abril, cinco dias ap�s voltar ao trabalho em Londres, j� recuperado.


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