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Estado de Minas

Equatorianos protestam contra medidas do governo em meio � pandemia


postado em 25/05/2020 20:01

Sindicatos e outros grupos da sociedade desafiaram as restri��es pelo novo coronav�rus e organizaram passeatas nesta segunda-feira (25) em v�rias cidades do Equador contra as �ltimas medidas econ�micas do governo para enfrentar a pandemia.

"Esse protesto � porque o governo est� demitindo trabalhadores para deixar de cobrar dos ricos", disse � imprensa o l�der Mec�as Tatamuez, da Frente Unit�ria de Trabalhadores (FUT), a maior organiza��o sindical equatoriana.

Sob supervis�o policial e sem registrar incidentes, cerca de duas mil pessoas participaram de uma passeata em Quito, agitando bandeiras, carregando cartazes e gritando palavras de ordem contra o governo do presidente Len�n Moreno.

Os manifestantes usavam m�scaras e respeitavam a dist�ncia recomendada, para evitar a dissemina��o da COVID-19 que infectou mais de 37.300 pessoas, incluindo 3.200 mortes.

Desde que o primeiro caso da doen�a foi detectado em 29 de fevereiro no Equador, o governo perdeu cerca de 8 bilh�es de d�lares devido � paralisa��o de atividades destinadas a promover o confinamento e impedir a propaga��o, segundo o executivo.

Moreno, em seu discurso sobre o terceiro ano de seu governo, indicou que desde que a emerg�ncia de sa�de foi desencadeada pela pandemia, "150.000 postos de trabalho foram eliminados".

Para enfrentar a crise econ�mica e economizar cerca de 4 bilh�es de d�lares, o presidente ordenou o fechamento de embaixadas, a redu��o de pessoal diplom�tico e a elimina��o de empresas estatais.

Reduziu 25% do hor�rio de trabalho dos servidores p�blicos e, com isso, descontou 16% dos sal�rios.

Al�m disso, o Congresso equatoriano aprovou uma lei que prev� a redu��o de at� 50% das horas de trabalho e cortes de at� 45% dos sal�rios, o que despertou o descontentamento dos sindicatos.

"N�o � justo que, no caso de uma pandemia, em que h� uma crise humanit�ria, o governo exonere trabalhadores, aumente e pretenda remover o subs�dio ao combust�vel, reduza o or�amento para a educa��o", questionou Cristina Sachaguay, psic�loga de 31 anos.

Mobiliza��es semelhantes ocorreram em outras cidades do pa�s. Em Guayaquil (sudoeste), epicentro local do coronav�rus, com cerca de 9.600 casos detectados, centenas de "trabalhadores privados, p�blicos, do setor petroleiro e desempregados" percorreram v�rias avenidas da cidade para protestar, segundo Richard G�mez, presidente da Central Unit�ria dos Trabalhadores (CUT).

Durante as mobiliza��es, notou-se a aus�ncia do setor ind�gena, protagonista em outubro de um protesto que obrigou o governo a recuar na retirada dos subs�dios aos combust�veis, ap�s doze dias de manifesta��es violentas.


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