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Estado de Minas

Pandemia provoca mais de 350.000 mortes no mundo e avan�a na AL


postado em 27/05/2020 10:37

O novo coronav�rus matou mais de 350.000 pessoas no mundo e continua avan�ando na Am�rica Latina, especialmente no Brasil, enquanto na Europa a flexibiliza��o do confinamento segue adiante, e a UE revela um plano bilion�rio de recupera��o econ�mica.

Com 1.039 mortes por COVID-19 nas �ltimas 24 horas, o Brasil � o pa�s que registra mais v�timas fatais di�rias h� quatro dias, superando os Estados Unidos, cujo balan�o di�rio de ter�a-feira foi de 657 �bitos.

Com mais de 24.500 mortes e 391.222 cont�gios oficialmente declarados, o Brasil � o segundo pa�s com mais casos de COVID-19 no mundo e o sexto em n�mero de mortes. Especialistas afirmam que, devido � falta de exames, o n�mero real de infectados pode ser at� 15 vezes maior.

Os novos casos di�rios na Am�rica Latina superam os da Europa e dos Estados Unidos, o que tornou o continente latino-americano, "sem nenhuma d�vida", o novo epicentro da pandemia, segundo a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (OPS).

De acordo com um balan�o da AFP com base em fontes oficiais, atualizado nesta quarta-feira, 75% das mortes provocadas pelo coronav�rus est�o na Europa e nos EUA. Em todo mundo, a COVID-19 infectou mais de 5,5 milh�es de pessoas.

Com a economia mundial paralisada, os estragos do coronav�rus nas �reas econ�mica e social s�o devastadores. Nesta quarta-feira, a Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT) considerou que um em cada seis jovens est� sem trabalho por causa da pandemia.

A Comiss�o Europeia divulga nesta quarta-feira os planos para sair da profunda recess�o em 2020, com um fundo de reconstru��o de 750 bilh�es euros. Para isso, ainda precisa convencer os 27 governantes do continente.

A presidente da Comiss�o, Ursula von der Leyen, anunciou um plano muito aguardado, mas fonte de diverg�ncias entre os pa�ses do norte e do sul do bloco.

Duramente afetadas pela pandemia, Espanha e It�lia acusam os pa�ses do norte de falta de solidariedade. De acordo com fontes da Comiss�o, ser�o as na��es mais beneficiadas por este plano.

A divis�o se concentra em saber se o apoio aos pa�ses mais atingidos pela COVID-19 deve acontecer com empr�stimos, como defende a Holanda, aumentando a j� volumosa d�vida dos primeiros, ou por meio de ajuda direta.

- Pedir comida pela primeira vez -

A crise de sa�de agravou a situa��o dos mais vulner�veis. De acordo com a ONG Oxfam, a pandemia pode levar 500 milh�es de pessoas � pobreza.

Na Espanha, a crise impactou uma economia que j� registrava a segunda maior taxa de desemprego da Eurozona, atr�s apenas da Gr�cia, e levou muitas pessoas a pedir comida pela primeira vez na vida.

O pa�s, que nesta quarta-feira iniciou um luto nacional de 10 dias em mem�ria dos mais de 27.000 mortos de COVID-19, avan�a na flexibiliza��o do confinamento.

Com quase 33.000 mortos, a It�lia tamb�m est� recuperando uma relativa normalidade. Quase todos os monumentos e edif�cios mais famosos da pen�nsula reabriram ao p�blico, entre eles Pompeia, a Bas�lica de S�o Pedro em Roma, a Galeria Borghese, os museus da capital, ou as catedrais de Floren�a e Mil�o.

Ser� necess�rio aguardar at� 1o de junho para entrar no Coliseu de Roma, o local tur�stico mais visitado da It�lia, e nos museus do Vaticano.

Em Istambul, o Grande Bazar, um gigantesco mercado coberto, preparava-se para abrir as portas nesta quarta-feira, ap�s o fechamento mais longo de sua hist�ria. Seus comerciantes continuam preocupados, porque seu trabalho depende agora do retorno do turismo.

Muitos pa�ses pressionam para reativar o turismo, setor-chave em muitas economias e totalmente paralisado com a pandemia.

Neste sentido, a It�lia pede uma retomada coordenada dos deslocamentos na Europa a partir de 15 de junho, que poderia virar o "Dia D" do turismo, declarou seu ministro das Rela��es Exteriores, Luigi Di Maio.

- Uma igreja de luto -

Nos Estados Unidos, o pa�s mais afetado e perto de superar a barreira simb�lica de 100.000 mortos, foram registradas menos de 700 mortes em 24 horas, pelo terceiro dia consecutivo, segundo o balan�o da Universidade Johns Hopkins.

Em Nova York, a cidade mais atingida pela doen�a no pa�s, a igreja do pastor Fabi�n Arias est� de luto. A congrega��o perdeu 44 fi�is em dois meses, devido ao coronav�rus. Pelo menos 90% deles s�o imigrantes latinos.

Em meio � trag�dia, este pastor luterano argentino que denuncia as desigualdades exacerbadas pela administra��o Trump estabeleceu uma rede para alimentar mais de 500 fam�lias por semana. Por causa do desemprego gerado pela pandemia, elas n�o t�m o que comer.

"N�o queremos que as pessoas morram. Queremos que as pessoas possam viver com dignidade", declarou o pastor, que participou de 20 funerais para v�timas do v�rus, inclusive nas resid�ncias das v�timas, quando a fam�lia n�o tem condi��es de pagar por uma funer�ria.

Se os n�meros parecem est�veis nos Estados Unidos, na Am�rica Latina, os balan�os di�rios de mortes continuam aumentando.

A propaga��o do coronav�rus est� "acelerando" no Brasil, no Peru e no Chile, advertiu a OPS, que defende a continuidade das medidas de conten��o.

O Peru registrou mais de 5.000 novos casos confirmados de COVID-19 em 24 horas, um recorde, o que eleva para 130.000 o n�mero de cont�gios no pa�s. O n�mero de �bitos passa de 3.780.

O M�xico superou 8.000 mortes por coronav�rus, n�mero que o governo havia calculado que seria o m�ximo de v�timas fatais no pa�s durante a pandemia.

Na Venezuela, o governo de Nicol�s Maduro anunciou que at� domingo passado o v�rus deixou 1.121 contagiados e dez mortos neste pa�s de 30 milh�es de habitantes.

Os dados foram chamados de falsos e "absurdos" pela ONG Human Rights Watch (HRW) e pela Universidade Johns Hopkins.

"Acreditamos que os n�meros, as estat�sticas divulgadas pelo governo da Venezuela, as estat�sticas de Maduro, s�o absolutamente absurdas e n�o s�o confi�veis", afirmou o diretor da HRW para as Am�ricas, Jos� Miguel Vivanco.

Uma estimativa conservadora situaria a quantidade de mortos pelo v�rus no pa�s em "pelo menos 30.000", segundo a Universidade Johns Hopkins.


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