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Estado de Minas

Europa acelera desconfinamento pelo coronav�rus entre temores de nova onda na �sia


postado em 29/05/2020 13:25

A Europa acelerou seu desconfinamento nesta sexta-feira (29), enquanto a pandemia de coronav�rus continua a avan�ar nas Am�ricas, com mais de 1.000 mortes em 24 horas nos Estados Unidos e no Brasil, e na �sia cresce a preocupa��o com uma nova onda.

Nos cinco meses desde o aparecimento em dezembro do coronav�rus em Wuhan, na China, a COVID-19 matou cerca de 360.000 pessoas e infectou mais de 5,8 milh�es, segundo dados oficiais, provavelmente muito abaixo da realidade.

O impacto do v�rus tamb�m tem sido letal para a economia mundial.

Na Fran�a, a montadora Renault anunciou o corte de cerca de 15.000 empregos em todo mundo. Tamb�m informou que "adaptar�" suas capacidades na R�ssia e suspender� seus projetos no Marrocos e na Rom�nia.

Sua parceira japonesa Nissan j� havia anunciado na quinta-feira o fechamento de sua f�brica em Barcelona (Espanha) e a redu��o de 20% de suas capacidades at� 2023.

J� o PIB da It�lia e da Fran�a ca�ram 5,3% no primeiro trimestre como resultado da pandemia, segundo dados publicados nesta sexta.

No Brasil, a queda foi de 1,5% no primeiro trimestre em rela��o ao trimestre anterior.

Duramente atingida pela pandemia, com mais de 176.000 �bitos em meio a 2,1 milh�es de casos, a Europa continua seu desconfinamento ap�s a desacelera��o da propaga��o do v�rus.

As fronteiras externas da Uni�o Europeia permanecem fechadas, e as internas ser�o reabertas gradualmente.

A R�ssia registrou um novo registro di�rio de �bitos (232), elevando seu total para 4.374 em 387.623 casos.

Em um mundo globalizado, o fechamento de fronteiras significou um rev�s nas rela��es pessoais.

"� realmente dif�cil n�o poder sentir fisicamente nenhuma intimidade, dar um beijo, ou abra�o", disse � AFP Melinda Schneider, canadense de 26 anos, que n�o v� seu namorado dinamarqu�s h� mais de quatro meses.

A Su��a anunciou nesta sexta-feira a morte de um beb� devido a coronav�rus ap�s ser infectado no exterior.

- Hot�is na �ustria, mesquitas na Turquia -

Na tentativa de recuperar a normalidade, a �ustria reabre seus hot�is e infraestruturas tur�sticas, e a Turquia reabre parcialmente suas mesquitas.

No Reino Unido, escolas e lojas poder�o abrir a partir de segunda-feira.

Na Fran�a, museus, parques e caf�s ser�o abertos na ter�a-feira (no caso de Paris, ser� permitido comer apenas nos terra�os) e estar�o autorizados deslocamentos de mais de 100 quil�metros de casa.

A conhecida loja de departamentos Galeries Lafayette, na capital francesa, tamb�m anunciou sua reabertura no s�bado.

O futebol tamb�m retorna. A Alemanha retomou o campeonato em meados de maio. Espanha, Inglaterra e It�lia anunciaram na quinta-feira que far�o o mesmo.

Para a Premier League, a mais vista do mundo, ser� necess�rio aguardar at� 17 de junho, ap�s a Liga Espanhola (semana de 8 de junho) e logo antes da It�lia (20 de junho).

- Preocupa��o no Brasil -

Nas Am�ricas, o novo coronav�rus continua fazendo estragos, com mais de 1.000 mortes em 24 horas nos Estados Unidos e no Brasil.

Pa�s mais afetado no mundo com mais de 1,7 milh�o de casos, os Estados Unidos registraram menos de 700 mortes em 24 horas durante tr�s dias, mas a curva subiu novamente na quarta e quinta-feiras, com 1.401 e 1.297 mortes, respectivamente.

O pa�s superou a cifra simb�lica de 100.000 mortes e, ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, ofereceu condol�ncias �s fam�lias das v�timas do v�rus.

Na Pensilv�nia, o sil�ncio de um parlamentar republicano sobre a pandemia provocou a f�ria dos democratas.

Ao contr�rio de Nova York, a cidade mais afetada do mundo, Washington foi relativamente poupada do coronav�rus, e a capital dos Estados Unidos come�ou a suspender as restri��es nesta sexta-feira.

O Brasil registrou seu terceiro pior dia desde o in�cio da pandemia, com 1.156 mortes e um total de 26.754 casos nas �ltimas 24 horas.

A crise da sa�de �, por vezes, acompanhada por uma crise alimentar, como no nordeste do pa�s.

"Em 26 anos, nunca vi tantas pessoas vivendo angustiadas, ou com fome", disse a fundadora da institui��o de caridade Amigos do Bem, Alcione Albanesi.

"Tudo parou. Mas a fome continua", ressalta.

Pa�ses como Chile e Peru registraram novos recordes nacionais na noite de quinta-feira: o primeiro, em n�mero de mortes (49); e o segundo, de contamina��es (5.874).

Alguns pa�ses t�m uma situa��o um pouco menos dram�tica, como a Bol�via (cerca de 300 mortes e 5.400 casos), a ponto de anunciar na quinta-feira o levantamento de parte das restri��es a partir de segunda-feira.

- Novas restri��es na Coreia do Sul -

A situa��o na �sia, primeiro continente afetado e que parecia ter deixado o v�rus para tr�s, volta a preocupar, com o surgimento de novos casos.

At� ent�o vista como um exemplo de controle da doen�a, a Coreia do Sul restabeleceu as restri��es ap�s recuperar a normalidade.

Em fevereiro, era o segundo pa�s mais afetado do mundo, atr�s da China, antes de conter a epidemia.

Depois que os casos dispararam na quinta-feira, por�m, parques e museus ser�o fechados por duas semanas, e o n�mero de estudantes na regi�o metropolitana de Seul cair�.

J� nesta sexta, os novos casos voltaram a cair, para 58 em compara��o com os 79 do dia anterior, o maior aumento em quase dois meses.

Enquanto isso, o Sri Lanka reativar� as medidas de confinamento, ap�s registrar seu maior aumento di�rio - a maioria de cingaleses provenientes do Kuwait e de marinheiros de uma base perto de Colombo.

No Ir�, o n�mero de casos detectados em 24 horas aumentou, o maior em quase dois meses, com 2.819.

O n�mero total de contamina��es � agora 146.668. Por sua vez, a �ndia anunciou seu pior crescimento em duas d�cadas no primeiro trimestre do ano.


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