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Estado de Minas

Trump diz que conter� saqueadores enquanto protestos contra o racismo continuam


postado em 30/05/2020 20:55

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou que seu governo deter� protestos violentos contra a brutalidade policial e o racismo e culpou a "extrema esquerda" por essas manifesta��es, enquanto milhares de pessoas sa�ram �s ruas nesta s�bado.

"N�o podemos e n�o devemos permitir que um pequeno grupo de criminosos e v�ndalos destrua nossas cidades e cause devasta��o em nossas comunidades", disse Trump ap�s os dist�rbios ocorridos ontem � noite na cidade de Minneapolis.

"Meu governo interromper� a viol�ncia da turba", acrescentou.

O presidente americano disse que "revoltosos, saqueadores e anarquistas" est�o desonrando a mem�ria de George Floyd, um afro-americano que morreu durante sua pris�o em Minneapolis na segunda-feira e que se tornou um novo s�mbolo da brutalidade policial contra os negros nos Estados Unidos.

"A viol�ncia e o vandalismo est�o sendo dirigidos pelo Antifa e outros grupos radicais de esquerda", disse Trump, referindo-se � rede de militantes antifascistas.

O presidente pediu "reconcilia��o, n�o �dio; justi�a, n�o caos".

Seus coment�rios foram feitos enquanto multid�es come�avam a se reunir em Minneapolis, Nova York, Chicago, Miami, Filad�lfia e outras cidades, e as autoridades se prepararam para mais uma noite de violentos protestos.

Manifesta��es nos �ltimos dias inclu�ram saques e queima de pr�dios p�blicos.

O governador de Minnesota, Tim Walz, anunciou a mobiliza��o das 13.000 soldados da Guarda Nacional de seu estado, um destacamento que n�o � conhecido desde a Segunda Guerra Mundial.

Walz alertou sobre uma situa��o "perigosa" que apareceu nas ruas na noite de s�bado, acrescentando que havia solicitado a assist�ncia do secret�rio de Defesa.

As unidades da pol�cia militar permanecem alertas para poss�vel interven��o em Minneapolis, com um tempo de resposta de quatro horas, informou o Pent�gono em comunicado.

"Podemos enviar nossos soldados muito rapidamente", disse Trump anteriormente na Casa Branca.

A pol�cia militar n�o est� autorizada a intervir no territ�rio americano, exceto no caso de insurrei��o. Esse corpo n�o � destacado desde 1992, quando foi convocado durante os violentos dist�rbios em Los Angeles ap�s a morte pela pol�cia de outro homem negro, Rodney King.

As acusa��es de assassinato em terceiro grau apresentadas na sexta-feira contra um policial pela morte de Floyd n�o foram suficiente para acalmar a indigna��o dos manifestantes contra o racismo policial, de Nova York a Los Angeles, em uma das piores noites de agita��o civil nos Estados Unidos em anos.

- Minnesota, epicentro da viol�ncia -

Minnesota, no norte do pa�s, se tornou o epicentro da viol�ncia desde que George Floyd morreu em Minneapolis, depois que um oficial o imobilizou por v�rios minutos no ch�o, pressionando o joelho no pesco�o.

O policial, Derek Chauvin, foi acusado na sexta-feira de assassinato de terceiro grau, sem inten��o de matar, e uma acusa��o de morte por neglig�ncia.

Mas as acusa��es n�o acalmaram uma na��o abalada e acumulando feridas profundas pela desigualdade racial.

Em Atlanta, pr�dios da pol�cia foram atacados e incendiados em protestos. Em Washington, houve confrontos � meia-noite com agentes do Servi�o Secreto durante protestos acalorados em frente � Casa Branca.

- "Caos" -

Em Minneapolis, o toque de recolher entrou em vigor na noite de sexta-feira, ap�s tr�s noites de fortes protestos.

Os saques na sexta-feira foram generalizados, de acordo com imagens que mostram pessoas saindo de lojas carregando produtos.

"N�o se trata da morte de George. N�o se trata de desigualdades reais. � de caos", disse Walz a rep�rteres no in�cio do s�bado.

Essa opini�o, contudo, n�o foi compartilhada nas ruas. "Preciso que voc� me olhe nos olhos e me sinta", disse Naeema Jakes. "Isso � dor, isso � dor."

- Acusa��es mais duras -

Nesta sexta-feira, a fam�lia de George Floyd, 46, a quem Trump disse ter telefonado, viu a pris�o policial como um primeiro passo "no caminho da justi�a", embora pedissem acusa��es mais duras contra Chauvin e a pris�o do outros agentes envolvidos.

Chauvin � um dos quatro policiais demitidos da pol�cia ap�s o v�deo que mostra a pris�o de Floyd na segunda-feira por supostamente tentar pagar em uma loja com uma nota falsa de US$ 20.

A v�tima aparece algemado e deitado na rua com o joelho de Chauvin em seu pesco�o por pelo menos cinco minutos.

O procurador do condado, Mike Freeman, disse que os outros tr�s policiais presentes quando Floyd morreu tamb�m estavam sob investiga��o e antecipou que eles tamb�m sofrer�o acusa��es.


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