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Estado de Minas MORTE DE GEORGE FLOYD

Trump amea�a mobilizar Ex�rcito se dist�rbios continuarem nos Estados Unidos

Uma semana depois da morte de George Floyd, protestos se espalharam de costa a costa do pa�s


postado em 01/06/2020 22:55 / atualizado em 01/06/2020 23:55

Trump ameaça mobilizar Exército se distúrbios continuarem nos EUA(foto: CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP)
Trump amea�a mobilizar Ex�rcito se dist�rbios continuarem nos EUA (foto: CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP)
O presidente americano, Donald Trump, prometeu nesta segunda-feira (1) restaurar a ordem nos Estados Unidos ap�s a maior explos�o de protestos em d�cadas pela morte de um homem negro nas m�os de um policial branco, amea�ando os estados com a mobiliza��o de militares se a viol�ncia n�o ceder.


Uma semana depois da morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos que foi asfixiado por um policial branco que o imobilizou em Minneapolis, os protestos se espalharam de costa a costa do pa�s e as manifesta��es, a maioria pac�ficas, degeneraram em dist�rbios na noite de domingo.


Na capital, Washington, foram registrados dist�rbios nas imedia��es da Casa Branca, com destro�os, inc�ndios provocados pelos manifestantes, bandeiras americanas em chamas e muros grafitados com palavras de ordem contra a pol�cia.


A Casa Branca ficou �s escuras e o presidente teve que se abrigar em um b�nquer.


"O que aconteceu na cidade ontem � noite � uma desonra absoluta", disse Trump em discurso proferido na Casa Branca, ao mesmo tempo em que a Pol�cia dispersava um protesto a poucos metros da sede do Executivo americano.


Trump anunciou que mobilizar� militares na capital para conter "os dist�rbios, os saques, o vandalismo, os ataques e a destrui��o gratuita da propriedade".


"Estou enviando milhares e milhares de soldados fortemente armados", afirmou Trump, amea�ando as outras cidades com a mobiliza��o do ex�rcito para "arrumar rapidamente o problema" se n�o tomarem decis�es para frear os protestos.


Pouco depois de a pol�cia dispersar os manifestantes reunidos do lado de fora da igreja de Saint John, um edif�cio hist�rico perto da Casa Branca, danificado no domingo � noite � margem do protesto, Trump dirigiu-se ao local levando uma b�blia em uma das m�os.


Nesta segunda, a prefeita de Washington antecipou em quatro horas o in�cio do toque de recolher, que come�ou �s 19h locais (21h de Bras�lia). Em Nova York, as restri��es � circula��o v�o come�ar �s 23h locais (01h de ter�a-feira em Bras�lia).


Durante o dia, Trump responsabilizou a "esquerda radical" pelas mobiliza��es e criticou os governadores, chamando-os de "fracos" e exigiu que "se imponham".


Estes protestos ocorrem em um momento em que mais de 100.000 pessoas morreram nos Estados Unidos pelo novo coronav�rus e em que as medidas tomadas para mitigar a pandemia acertaram um forte golpe na economia americana em um ano eleitoral.


A epidemia teve um impacto devastador na comunidade negra e alguns estudos mostram que esta popula��o corre at� tr�s vezes mais riscos de morrer da doen�a do que os brancos.


"Temos filhos negros, irm�os negros, amigos negros e n�o queremos que morram", disse � AFP na localidade de Saint-Paul Muna Abdi uma manifestante negra de 31 anos.


"Estamos cansados de que isto se repita, esta gera��o n�o vai permiti-lo", afirmou.


Duas necropsias


A fam�lia de George Floyd divulgou nesta segunda-feira os resultados de uma segunda necropsia, que apontaram que o policial provocou-lhe asfixia mec�nica, contradizendo as conclus�es de um exame preliminar.


Os resultados definitivos entregues pelas autoridades do condado de Hennepin tamb�m se alinharam a esta tese e determinaram que Floyd morreu v�tima de "homic�dio", devido a uma "compress�o no pesco�o".


Tamb�m revelaram que a v�tima tinha consumido fentanil, uma poderosa droga sint�tica.


As imagens da morte de George Floyd, depois de ser imobilizado pelo policial que pressionou o joelho contra seu pesco�o durante nove minutos, causaram indigna��o na opini�o p�blica.


Trump condenou a morte de Floyd, mas tamb�m se referiu aos manifestantes como "pistoleiros".


"Votem"


Em Minneapolis, o irm�o do falecido visitou um memorial improvisado no local do crime.


Terrence Floyd pegou um megafone e disse: "Parem de pensar que nossas vozes n�o importam e votem" e pediu o fim da viol�ncia.


No centro da pol�mica est� o tratamento judicial que o policial Derek Chauvin, que est� preso, ter� pela morte de Floyd. Ele foi denunciado por homic�dio culposo e deveria ter se apresentado a um tribunal nesta segunda-feira, mas a audi�ncia foi adiada pra 8 de junho.


Depois de exibido um v�deo mostrando que outros policiais tamb�m mobilizaram o tronco e as pernas do falecido, os manifestantes pedem que os outros tr�s agentes tamb�m sejam detidos.


Em muitos protestos, os manifestantes ficaram de joelhos, repetindo um gesto popularizado por esportistas para denunciar a viol�ncia policial contra os negros nos Estados Unidos.


V�rios v�deos mostraram policiais em Santa Cruz, Calif�rnia, Nova Jersey e Michigan fazendo o gesto para dialogar com os manifestantes.


Mas em outra dezena de cidades, a t�nica foi o envio de unidades da tropa de choque e efetivos da Guarda Nacional. Esta resposta esteve acompanhada do uso de blindados para transportar as tropas, assim como bombas de g�s lacrimog�nio e balas de borracha.


Joe Biden, que provavelmente ser� o candidato democrata para enfrentar Trump em novembro, reuniu-se nesta segunda-feira com l�deres comunit�rios negros em uma igreja e prometeu a eles combater o "racismo institucional".


Biden � o �nico concorrente democrata para enfrentar Trump nas elei��es de 3 de novembro, mas ainda precisa ser nomeado formalmente na conven��o de seu partido.


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