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Estado de Minas

Hidroxicloroquina � ineficaz para evitar a COVID-19, mostra teste cl�nico

O medicamento tem sido promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e por Jair Bolsonaro, presidente do Brasil


postado em 03/06/2020 22:55 / atualizado em 03/06/2020 23:14

A hidroxicloroquina é motivo de polêmica(foto: Reprodução/Twitter)
A hidroxicloroquina � motivo de pol�mica (foto: Reprodu��o/Twitter)
Tomar hidroxicloroquina logo ap�s ser exposto � COVID-19 n�o impede uma infec��o, relataram pesquisadores nesta quarta-feira (3) em um teste cl�nico.


O medicamento tem sido promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que recentemente disse que a usava como medida preventiva contra o coronav�rus.


Mas um estudo com 821 pessoas nos EUA e no Canad� mostrou n�o ser muito mais eficaz do que um placebo na preven��o de infec��es.


A hidroxicloroquina, usada h� muito tempo como tratamento da mal�ria e cuja efic�cia contra o coronav�rus n�o foi rigorosamente demonstrada, � motivo de pol�mica.


Uma equipe de cientistas liderada pela Universidade de Minnesota selecionou adultos que estiveram em contato com um paciente de COVID-19 por mais de 10 minutos, a uma dist�ncia de dois metros ou menos.


A maioria deles foi considerada como pessoas em risco de serem contaminadas, pois n�o usava m�scara ou prote��o para os olhos ao interagir com a pessoa infectada.


Os cientistas administraram hidroxicloroquina e um placebo aos participantes do estudo dentro de quatro dias ap�s o contato com o paciente.


Eles ent�o analisaram, atrav�s de testes de laborat�rio e observa��o dos sintomas, quantas dessas pessoas contra�ram o coronav�rus nas duas semanas seguintes.


"Este estudo randomizado n�o demonstrou nenhum benef�cio significativo da hidroxicloroquina como tratamento profil�tico ap�s a exposi��o � COVID-19", conclu�ram os autores do estudo.


Quarenta e nove dos 414 pacientes (12%) que receberam o tratamento tiveram a doen�a, em compara��o com 58 dos 407 (14%) que receberam um placebo, uma diferen�a que n�o � considerada estatisticamente significativa.


Os efeitos colaterais foram mais frequentes com o uso de hidroxicloroquina do que com placebo, mas em ambos os casos n�o foram insuport�veis.


Os resultados do trabalho eram esperados com entusiasmo, uma vez que se tratava de um estudo controlado randomizado, um experimento que geralmente � considerado como refer�ncia para o estudo de resultados cl�nicos.


Apesar de tudo, "a experi�ncia � pequena demais para ser irrefut�vel", disse Martin Landray, professor de medicina e epidemiologia da Universidade de Oxford que n�o participou do ensaio.


V�rios estudos ser�o necess�rios para ter certeza se a hidroxicloroquina pode ou n�o ter um efeito positivo moderado, disse o especialista.


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