A R�ssia fracassou nesta quarta-feira (8) em sua tentativa de conseguir aprovar no Conselho de Seguran�a da ONU uma redu��o da ajuda humanit�ria transfronteiri�a na S�ria, que expira na sexta-feira.
Moscou precisava de nove dos 15 votos e nenhum veto dos membros permanentes do Conselho, mas obteve apenas quatro votos favor�veis.
Sete pa�ses votaram contra e quatro se abstiveram, informou o presidente do Conselho, o embaixador alem�o Christoph Huesgen.
Na ter�a, Moscou tinha vetado um projeto de resolu��o impulsionado pela Alemanha e pela B�lgica, encarregados do aspecto humanit�rio da crise s�ria na ONU. O documento previa prorrogar em um ano a autoriza��o transfronteiri�a e manter os dois pontos de acesso para a ajuda na S�ria.
Estas duas entradas se situam na fronteira entre a Turquia e a S�ria em Bab el Salam, que leva � regi�o de Aleppo, e Bab al Hawa, que leva a Idlib. Moscou quer suprimir o primeiro destes acessoe e s� prev� prorrogar por seis meses a autoriza��o para o segundo.
O dispositivo transfronteiri�o da ONU, que existe desde 2014, permite levar ajuda humanit�ria aos s�rios sem a necessidade de se obter o aval de Damasco.
A embaixadora dos Estados Unidos na Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), Kelly Craft, manifestou horas antes sua oposi��o � redu��o da ajuda humanit�ria transfronteiri�a na S�ria.
"Sabemos que a a��o correta � que as (duas) passagens de fronteira no noroeste permane�am abertas para atingir o n�mero m�ximo de s�rios que precisam de ajuda humanit�ria", disse Craft � AFP.
Perguntada se essa posi��o constitu�a uma "linha vermelha", ela respondeu: "Sim, absolutamente".
A autoriza��o da ONU, em vigor desde 2014, expira em 10 de julho.
Em janeiro, Moscou, o primeiro aliado da S�ria, j� havia reduzido o n�mero de pontos de entrada para esse pa�s de quatro para dois e limitava a autoriza��o para seis meses, em vez do acordo anual at� ent�o.
A R�ssia, como a China, acredita que a autoriza��o das Na��es Unidas viola a soberania da S�ria e que a ajuda humanit�ria pode ser canalizada pelas autoridades locais � medida que recuperam o controle dos territ�rios.