
Na ter�a-feira, duas explos�es na regi�o portu�ria de Beirute deixaram ao menos 100 portos, milhares de feridos e um clima de consterna��o no L�bano, que j� h� meses passa por uma crise econ�mica sem precedentes em sua hist�ria recente. As autoridades do pa�s disseram que um curto-circuito causou inc�ndio e explos�o em um dep�sito de fogos e em outro onde estavam 2,7 mil toneladas de nitrato de am�nia. Testemunhas no Chipre relataram ter sentido o impacto das explos�es.
Segundo o governo brasileiro, o impacto n�o causou danos estruturais ao pr�dio da representa��o, apesar da destrui��o. "De modo geral, as salas voltadas para o local da explos�o foram mais afetadas, com janelas estilha�adas, desabamento do forro do teto, mob�lia e computadores seriamente danificados. Por outro lado, salas e escrit�rios voltados para a cidade foram poupados. Os sistemas de comunica��es, incluindo internet, eletricidade e �gua, funcionam normalmente. Garagem e ve�culos oficiais n�o foram afetados", esclareceu o Itamaraty ao Estad�o.
A nota de esclarecimento do minist�rio explica que o Centro Cultural, localizado no Bairro de Achrafieh, pr�ximo do porto, teve fachada, portas e janelas seriamente afetadas. J� o setor consular, situado em bairro mais distante, n�o sofreu danos substantivos.
A maioria dos membros do corpo diplom�tico, bem como da audi�ncia, reside no Bairro de Achrafieh e arredores, seriamente afetados, em raz�o da proximidade com o porto, como explica o minist�rio. "H� relatos de janelas, mob�lia e paredes gravemente danificados."
Segundo o governo, vivem no L�bano cerca de 20 mil brasileiros, principalmente na regi�o conhecida como Vale do Bekka. A equipe de trabalho da embaixada � formada por 53 pessoas, entre diplomatas, funcion�rios locais e militares. Na for�a especial da Marinha, que opera na miss�o da ONU no L�bano, a Unifil, servem aproximadamente 200 militares brasileiros.
Na ter�a-feira, a Marinha do Brasil esclareceu que todos os militares brasileiros da miss�o estavam bem. "A Fragata Independ�ncia encontra-se operando no mar, normalmente. O navio estava distante do local onde ocorreu a explos�o", esclareceu a Marinha.