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Estado de Minas

Bord�is abrem as portas em Berlim mas o sexo n�o est� permitido

Ap�s cinco meses fechados devido � pandemia do coronav�rus, estabelecimentos voltam a funcionar, mas as rela��es sexuais est�o proibidas at� setembro


16/08/2020 09:25 - atualizado 16/08/2020 10:12

Jana e Aurel no Candy Store, em Berlim, que reabriu no início de agosto mas não pode oferecer serviços que envolvam relações sexuais(foto: AFP/Odd Andersen)
Jana e Aurel no Candy Store, em Berlim, que reabriu no in�cio de agosto mas n�o pode oferecer servi�os que envolvam rela��es sexuais (foto: AFP/Odd Andersen)
Os bord�is de Berlim, que est�o fechados h� cinco meses devido ao coronav�rus, o que deixou os estabelecimentos em uma situa��o financeira insustent�vel, reabriram as portas, mas as rela��es sexuais est�o proibidas at� setembro.


Jana, 49 anos, profissional do sexo h� 20 anos, faz apenas massagens desde a reabertura oficial do local em que trabalha em 8 de agosto, o �nico servi�o autorizado no momento.


"Prefiro o servi�o sexual, meus clientes tamb�m (...) J� tenho muitas demandas para setembro", revela.


A possibilidade de os estabelecimentos voltarem a receber clientes em agosto representou uma inje��o de oxig�nio para os bord�is, que enfrentam graves dificuldades financeiras ap�s meses de fechamento, assim como as quase 40.000 profissionais do sexo registradas na Alemanha.


Em um pa�s onde a prostitui��o � regulamentada por lei, os bord�is e todos os profissionais do setor foram privados da receita quando a Alemanha adotou medidas dr�sticas para tentar conter a propaga��o do v�rus, que deixou 9.200 mortos no pa�s.


O gerente da rede Candy Store, Aurel Johannes Marx, afirma que registrou perdas de seis d�gitos, valor ao qual precisa somar os investimentos para cumprir as novas normas de higiene.


Os clientes devem preencher formul�rios de contato, mantidos em envelopes lacrados. A data e o nome da prostituta tamb�m s�o registrados.


Os clientes cumprem a regra do formul�rio, mas alguns se recusam a usar m�scara.


"O que? Tenho que usar m�scara aqui?, Sim, voc� tem que usar aqui, como no supermercado, posto de gasolina ou metr�", explica Marx a v�rias pessoas.


Ele admite que muitos clientes ficam decepcionados quando entendem que apenas as massagens est�o permitidas.


O per�odo de confinamento teve consequ�ncias econ�micas para o setor, que organizou muitas manifesta��es nos �ltimos meses na Alemanha.


"Abram os bord�is agora! O Estado nos f.... mas n�o paga!", "Nosso sector est� obrigado a atuar na ilegalidade", afirmavam alguns cartazes exibidos em 3 de julho por manifestantes diante do Bundesrat, que representa as regi�es, que t�m compet�ncia para tomar decis�es na �rea da sa�de.


"Quase todos os estabelecimentos comerciais est�o abrindo na Alemanha: sal�es beleza, locais de massagem t�ntrica, est�dios de tatuagem, academias de gin�stica, restaurantes, hot�is, saunas", recordou a Federa��o de Servi�os Sexuais BSD.


A situa��o levou as prostitutas que trabalham na Alemanha a exercer a profiss�o em pa�ses vizinhos como Su��a, B�lgica, �ustria, Rep�blica Tcheca ou Holanda


V�rias regi�es ou grandes cidades alem�s, como Hamburgo, pretendem, assim como Berlim, autorizar as rela��es sexuais a partir de 1 de setembro.


No momento em que a Alemanha registra um novo aumento de casos, como muitos pa�ses europeus, as profissionais do sexo temem ser infectadas?


"N�o tenho medo, pois quando voc� trabalha nesta �rea h� 20 anos adquire certos h�bitos. Voc� pode escolher quem vai receber", explica Jana. "Simplesmente estou feliz. Finalmente!".


Mas a situa��o continuar� perigosa para as prostitutas n�o registradas que trabalham nas ruas, alertam as autoridades.


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