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Asteroide em rota de colis�o com a Terra, mas n�o � o fim do mundo; entenda

Nasa diz que o asteroide 2018 VP1 � muito pequeno para causar estragos; se ocorrer, choque ser� em 2 de novembro


25/08/2020 21:10 - atualizado 25/08/2020 21:26

Na linha branca, a trajetória do asteroide 2018 VP1; em azul, a da Terra: possível encontro em 2 de novembro (foto: Nasa/Divulgação) )
Na linha branca, a trajet�ria do asteroide 2018 VP1; em azul, a da Terra: poss�vel encontro em 2 de novembro (foto: Nasa/Divulga��o) )
Sim, um asteroide est� em rota de colis�o com a Terra, com alguma chance de se chocar com o planeta em 2 de novembro. Mas esse fato est� longe de representar o fim do mundo. Isso porque a rocha espacial, que � acompanhada pela Nasa, ag�ncia espacial norte-americana, desde 2018, � muito pequena para causar algum estrago.

Como o nome indica, o 2018 VP1 foi descoberto em 2018 e, desde ent�o, n�o sai do radar do time da Nasa respons�vel por monitorar os chamados NEAs (near to Earth asteroids, ou asteroides pr�ximos da Terra, em tradu��o livre).

Pelos c�lculos da ag�ncia, a rota dessa rocha espacial e a da Terra se cruzam em 2 de novembro, com probabilidade pequena de um choque.

Por�m, como o 2018 VP1 tem apenas 2m de comprimento, se isso de fato acontecer, ele deve se desintegrar na atmosfera terrestre, n�o restando nenhum pedacinho para chegar ao solo.

Devido � ampla divulga��o do evento na internet, o que levou algumas pessoas ao p�nico, a Nasa emitiu, no dia 23, um comunicado que busca acalmar a popula��o mundial.


 "O asteroide 2018 VP1 � muito pequeno, aproximadamente 6,5 p�s (2m), e n�o representa risco para a Terra! Ele, atualmente, tem uma chance de 0,41% de entrar em nossa atmosfera, mas se o fizer, vai se desintegrar devido ao seu tamanho extremamente pequeno", disse a Nasa pelo Twitter.

Miss�o da Nasa


Identificar e monitorar os NEAs � uma atribui��o da Nasa imposta pelo Congresso americano. O objetivo do programa � descobrir com anteced�ncia se alguma dessas rochas est� em uma trajet�ria de colis�o com o Planeta Azul e evitar cat�strofes como a que levou � extin��o dos dinossauros.

O foco da ag�ncia s�o os asteroides com mais de 140m de di�metro, que imp�em uma amea�a maior � humanidade.

Rochas pequenas, por�m, podem causar estragos. Um caso muito conhecido de acidentes desse tipo � o do meteoro que explodiu sobre a cidade russa de Chebarkul. A rocha tinha 18m e deixou, com a explos�o na atmosfera, quase 1 mil pessoas feridas.

Em 2019, astr�nomos brasileiros identificaram um asteroide com potencial para destruir uma cidade com apenas 24 horas de anteced�ncia de sua aproxima��o m�xima da Terra.

E na semana passada, um NEA bateu o recorde de aproxima��o, quando passou raspando no planeta.


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