O fim da restri��o de entrada de viajantes do Brasil nos EUA depende da redu��o da pandemia de coronav�rus no Pa�s, disse ontem o embaixador brasileiro em Washington, Nestor Forster.
Em maio, a Casa Branca bloqueou a entrada de quem chega do Brasil ou esteve no Pa�s nos 14 dias que antecederam o desembarque nos EUA, como parte da tentativa de controlar a propaga��o de coronav�rus. A medida continua em vigor e n�o h� prazo para ser derrubada. "Essas medidas devem ser abrandadas assim que os n�meros no Brasil melhorarem", disse Forster, em entrevista a correspondentes brasileiros nos EUA. "N�o � uma decis�o pol�tica de amizade com esse ou aquele pa�s. � levada em conta a evolu��o do quadro geral da pandemia."
Os EUA barraram a entrada de viajantes da China em janeiro. Em fevereiro, a restri��o foi imposta tamb�m aos que chegavam do Ir�. Em mar�o, a mesma medida foi imposta aos europeus, depois ao Reino Unido e Irlanda. Em maio, a Casa Branca barrou a entrada de quem est� no Brasil. Americanos, cidad�os com resid�ncia permanente nos EUA e estrangeiros que possuem visto diplom�tico est�o exclu�dos da restri��o.
O governo americano vem sendo questionado sobre a manuten��o das restri��es. O Departamento de Estado tem argumentado que estuda a melhor forma de suaviz�-las, mas a Europa ainda n�o liberou a entrada de viajantes vindos dos EUA. A perspectiva de uma nova onda de propaga��o do v�rus, tanto nos EUA quanto na Europa, com o recente crescimento de novos casos, criaram ainda mais incertezas quanto � flexibiliza��o.
No caso da China, o bloqueio de viagens tem sido um dos principais pilares da campanha eleitoral do presidente dos EUA, Donald Trump. "Estamos cobrando isso dos americanos e esperamos ter alguma not�cia para breve, embora n�o possa me comprometer com nenhum horizonte", declarou Forster.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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