
Se at� a quinta Bolsonaro se apegava � m�xima de que "a esperan�a � a �ltima que morre", como chegou a dizer a apoiadores, Guedes foi um dos primeiros integrantes do governo a admitir que a vit�ria do democrata � iminente, como mostram as apura��es dos votos nos EUA.
"Havendo a mudan�a nos Estados Unidos eventualmente, e parece que os dados indicam que est� pr�ximo isso acontecer, n�o afeta a nossa din�mica de crescimento. O Brasil vai crescer independentemente do que acontecer l� fora", afirmou o ministro brasileiro, em evento virtual do Ita�.
"N�o vamos superestimar relacionamento pol�tico, crescimento do Brasil depende de n�s. As rela��es l� fora, umas ajudam, outras atrapalham. Pode ser que a proximidade com um pa�s ajude geopoliticamente e atrapalhe na tecnologia, ou vice-versa",completou.
Em sua fala, Guedes voltou a usar a met�fora de uma festa para se referir ao cen�rio geopol�tico e disse que Estados Unidos e China vinham "dan�ando de rosto colado" h� muitos anos. "O Brasil chegou atrasado, j� estava todo mundo b�bado. N�s estamos dan�ando com qualquer um, queremos dan�ar com todo mundo", completou.
De acordo com o ministro, a agenda de abertura comercial da economia brasileira segue "inabalada", mas tem de ser feita em conjunto com a melhoria do ambiente de neg�cios, "sem ingenuidade". "N�o podemos ser trouxas", acrescentou.
Ele ressaltou que, em todas as janelas, o Brasil tem baixado a tarifa de importa��o de produtos, como nos recentes aumentos do pre�o interno do arroz e da soja.
O ministro afirmou ainda que � importante que o Brasil tenha bons relacionamentos com os pa�ses europeus e que se entenda com eles na quest�o ambiental, mas alegou que h� interesses comerciais por detr�s das cr�ticas � falta de preserva��o do meio ambiente no Brasil.