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Estado de Minas

EUA enfrentam novo aumento dos casos de coronav�rus; Trump aposta em vacinas


13/11/2020 23:25

A maior cidade dos Estados Unidos, Nova York, prepara-se para fechar suas escolas ante o novo avan�o da Covid-19, mas o presidente Donald Trump se negou nesta sexta-feira a considerar um novo confinamento geral, apostando na distribui��o de uma vacina a curto prazo.

As medidas de restri��o, assim como as colocadas em pr�tica na Europa nas �ltimas semanas, parecem, contudo, dar resultado. No Velho Continente, a pandemia est� dando mostras de um certo enfraquecimento.

Os Estados Unidos, pa�s mais atingido pela pandemia, registraram nesta sexta-feira 188.858 novos casos e 1.596 falecimentos, de acordo com um levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Nova York, cidade americana mais afetada na primeira onda da pandemia, tem resistido � segunda, mas o n�mero de testes positivos, que vinha se mantendo perto de 1%, aumenta agora diariamente e superou hoje a barreira cr�tica de 3% pela primeira vez.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou o fechamento de bares e restaurantes �s 22h a partir desta sexta-feira. A maioria dos estabelecimentos j� estava fechando antes da meia-noite na cidade.

O prefeito Bill de Blasio, que determinou a reabertura parcial das escolas p�blicas no fim de setembro, pediu aos pais que "se preparem" para o fechamento dos estabelecimentos na pr�xima segunda-feira.

- Preocupa��o antes do feriado de A��o de Gra�as -

Nova York parece hoje uma fortaleza sitiada, j� que o v�rus se propaga a toda velocidade no restante do pa�s, onde o n�mero de novos casos di�rios segue aumentando e superou 134 mil ontem, segundo a Universidade Johns Hopkins. O n�mero de internados tamb�m se encontra no n�vel mais elevado desde o come�o da pandemia, superando 67 mil, segundo o Covid Tracking Project.

"Teremos que fechar tudo", advertiu hoje o epidemiologista de Harvard Michael Mina. "Caso contr�rio, ou se n�o buscarmos outra sa�da, o feriado levar� a uma nova explos�o em massa dos casos."

Em seu primeiro pronunciamento p�blico desde o an�ncio de sua derrota nas elei��es presidenciais, no �ltimo s�bado, Donald Trump descartou essa hip�tese. "Com sorte, aconte�a o que acontecer no futuro, quem sabe qual ser� o governo, acho que o tempo dir�, mas eu posso lhes dizer que este governo n�o ir� adotar um confinamento", refor�ou.

O presidente garantiu que a distribui��o das primeiras doses de uma vacina para as pessoas que est�o no grupo de risco acontecer� "em quest�o de semanas".

O an�ncio feito pelos laborat�rios Pfizer e BioNTech de que sua vacina em teste apresenta 90% de efic�cia gerou esperan�a. "Trabalharemos para dar a eles uma autoriza��o de emerg�ncia, que chegar� muito r�pido e, ent�o, meu governo poder� coordenar a distribui��o da vacina", refor�ou Trump.

Moncef Slaoui, diretor m�dico da Opera��o Warp Speed, que coordena a estrat�gia de vacina��o do governo federal contra o v�rus, declarou, mais tarde, esperar que cerca de 20 milh�es de americanos possam se vacinar em dezembro.

- Estabiliza��o na Europa -

Os Estados Unidos seguem sendo o pa�s com maior n�mero de mortos, � frente de Brasil e �ndia. Mas com 284 mil novos casos di�rios, a Europa � a regi�o que registra mais infectados, embora a pandemia pare�a ter se estabilizado naquele continente (+1%), ap�s a ado��o generalizada de medidas de confinamento.

Autoridades de quase todos os pa�ses europeus, no entanto, descartam um relaxamento das medidas de restri��o. Apesar dos sinais de desacelera��o na Alemanha, a chanceler Angela Merkel estimou que a pandemia ir� se prolongar "por, pelo menos, todo o inverno".

A Fran�a, um dos epicentros da segunda onda, tamb�m experimenta uma desacelera��o dos cont�gios. J� na It�lia a situa��o piora em v�rias das 20 regi�es do pa�s, como em N�poles, onde os hospitais est�o lotados e pacientes eram atendidos em seus carros, enquanto outros morriam em ambul�ncias.

Salvo na Oceania, um crescimento dos casos tamb�m � observado no Oriente M�dio (+12% de infectados por dia), na �frica (+10%), �sia (+2%) e na regi�o Am�rica Latina e Caribe (+12%).


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