Por uma esmagadora maioria, o Congresso americano aprovou a Lei de Apoio ao Tibete, em meio a uma crescente preocupa��o de que Pequim tente impor um sucessor do l�der espiritual de 85 anos, com o objetivo de enfraquecer o movimento por maiores liberdades na regi�o do Himalaia.
Em janeiro, depois que a C�mara dos Representantes aprovou a lei, Pequim disse que a iniciativa "interfere grosseiramente nos assuntos internos da China".
Promovida por democratas e republicanos, a lei estabelece que, segundo a pol�tica dos Estados Unidos, a sele��o, educa��o e venera��o do dalai lama e de outros monges respeitados s�o "assuntos exclusivamente espirituais que devem ser realizados pelas autoridades religiosas adequadas dentro da tradi��o budista tibetana".
Sendo assim, os Estados Unidos v�o impor san��es aos funcion�rios "que interferirem diretamente na identifica��o e instala��o do futuro 15� Dalai Lama do budismo tibetano".
A lei tamb�m pro�be os Estados Unidos de abrirem novos consulados na China at� que se permita um na capital do Tibete, Lhasa, e autoriza o financiamento de grupos que promovam a preserva��o da cultura, da educa��o e da sustentabilidade ambiental na regi�o do Himalaia.
A Campanha Internacional pelo Tibete, uma organiza��o pr�xima ao Dalai Lama, estimou que a lei demonstra que "a comunidade internacional (...) ser� contra os abusos dos direitos humanos da China no Tibete".
O 14� dalai lama, vencedor do pr�mio Nobel da Paz, considerou quebrar a tradi��o, nomeando seu pr�prio sucessor, provavelmente uma menina, enquanto est� vivo.
Em 1995, Pequim prendeu um menino de seis anos reconhecido pelo dalai lama como a reencarna��o do Panchen Lama, outra posi��o tibetana de muita influ�ncia.
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WASHINGTON
EUA sancionar� funcion�rios da China caso interfiram na elei��o do dalai lama
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