"Depois de ouvir os governadores, chegamos � decis�o de que hoje ainda distribuiremos todas as vacinas aos estados, todas", afirmou o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, ap�s reuni�o com governadores no aeroporto de Guarulhos, de onde ser�o enviados para todo pa�s 4,5 milh�es de doses da vacina chinesa CoronaVac.
"Acho que a gente pode come�ar hoje ao final do expediente", declarou.
O Rio de Janeiro, o estado proporcionalmente mais afetado pela pandemia, que j� deixou 210 mil mortos no Brasil, previu as primeiras imuniza��es a partir das 17h, ao lado da est�tua do Cristo Redentor.
No Amazonas, duramente atingido por uma segunda onda da pandemia que causou aumento no n�mero de mortes por falta de oxig�nio nos hospitais, o carregamento deve chegar no final da tarde. A vacina��o come�ar� na manh� de ter�a-feira, informou o governo do estado.
A primeira etapa da campanha nacional de vacina��o � reservada a profissionais da sa�de, pessoas com mais de 75 anos e comunidades ind�genas.
A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) autorizou no domingo o uso emergencial de seis milh�es de doses da Coronavac, produzida pelo laborat�rio chin�s Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, do estado de S�o Paulo.
Tamb�m foi autorizado o uso de dois milh�es de vacinas da brit�nica em coopera��o com a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), mas que ainda n�o chegaram ao pa�s.
Ap�s a autoriza��o, Pazuello indicou que a campanha nacional come�aria na quarta-feira. O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, adiantou-se, e sua foto era a manchete de todos os jornais nesta segunda-feira, ao lado de uma enfermeira que se tornou a primeira brasileira a ser vacinada.
Pazuello atacou a "jogada de marketing" de Doria, que est� emergindo como um dos principais rivais do presidente Jair Bolsonaro nas elei��es presidenciais de 2022.
S�O PAULO