(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PARIS

Restaurantes franceses desafiam restri��es, apesar de san��es


01/02/2021 13:19 - atualizado 01/02/2021 13:26

Com as persianas de seus estabelecimentos baixadas desde o final de outubro devido � pandemia, alguns propriet�rios de restaurantes franceses reabriram nesta segunda-feira (1) simbolicamente para defender o seu "direito ao trabalho", mesmo correndo o risco de san��es e de perderem a ajuda financeira do Estado.

Por tr�s desse movimento de protesto est� um chef de Besan�on (leste) que anunciou que reabriria seu estabelecimento em 1� de fevereiro, incentivando seus colegas a imit�-lo.

O chef St�phan Turillon afirma que quer "iniciar um di�logo" com o Estado. "Voc� n�o pode lutar contra a pandemia fechando tudo", disse ele � AFP enquanto alimentava cem clientes sob uma tenda do lado de fora de seu restaurante.

O ministro da Economia franc�s, Bruno Le Maire, afirmou nesta segunda-feira que os bares e restaurantes que abrirem, apesar das restri��es impostas para conter o coronav�rus, ter�o as ajudas pela pandemia suspensas.

Os restaurantes que servirem os clientes na mesa ter�o acesso aos fundos de solidariedade "anulado por um m�s" e de forma definitiva se fizerem novamente, anunciou o ministro.

Os restaurantes e outros neg�cios obrigados a fechar pela pandemia podem optar por ajudas de 10.000 euros (12.000 d�lares) por m�s ou uma indeniza��o de 20% de sua renda, com um m�ximo de 200.000 euros mensais.

No entanto, a iniciativa pegou em toda a Fran�a. Em seu bar em Ligescourt (norte), Kathia Boucher instalou seus clientes, respeitando o distanciamento de seguran�a, em cadeiras alternadas.

Na ilha da C�rsega (sul), Nathalie Vicens abriu de forma "simb�lica" para meia d�zia de amigos.

Um dos convidados, que preferiu o anonimato, descreveu o gesto como "desobedi�ncia civil: h� momentos em que � necess�rio".

Vicens espera que "isso fa�a o poder pol�tico refletir para que encontrem outra solu��o para o fechamento total".

"Para os hoteleiros, � muito dif�cil economicamente e moralmente", reconheceu Bruno Le Maire na r�dio RTL, "mas isso n�o justifica violar as normas que s�o sanit�rias".

Em 27 de janeiro, um propriet�rio de restaurante de Nice (sudeste) se rebelou contra a medida que pro�be servir comida no interior dos estabelecimentos e serviu 100 pessoas ao meio-dia, o que o levou � delegacia.

Durante quinta e sexta-feira, a pol�cia de Paris fechou 24 restaurantes "clandestinos" que trabalhavam com as cortinas fechadas.

Na sexta, una patrulha da pol�cia de Paris multou dez ju�zes que comiam em p� em um terra�o ao lado do quartel da pol�cia da capital.

Esses s�o "alguns poucos casos isolados na Fran�a", mas "n�o quero que se estenda e se torne um costume", alertou Le Maire.

Para o primeiro-ministro Jean Castex, esses tipos de estabelecimentos, que est�o fechados desde 30 de outubro (embora possam vender comida para levar), n�o abrir�o antes de meados de fevereiro.

Com uma m�dia de 20.000 novos casos por dia e 75.000 mortos desde o in�cio da pandemia, o governo franc�s busca a qualquer pre�o um novo confinamento e anunciou no s�bado o fechamento dos centros comerciais n�o aliment�cios de mais de 20.000 metros quadrados.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)