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Estado de Minas ROMA

COVID-19: It�lia alivia restri��es e reabre museus e Coliseu

OMS alertou que � muito cedo para 'relaxar' nas medidas de preven��o ao novo coronav�rus. Fran�a e Alemanha endureceram as regras no fim de semana


01/02/2021 11:21 - atualizado 01/02/2021 11:57

Coliseu e os museus do Vaticano estão entre as atrações que foram reabertas ao público na Itália(foto: Alberto PIZZOLI/AFP)
Coliseu e os museus do Vaticano est�o entre as atra��es que foram reabertas ao p�blico na It�lia (foto: Alberto PIZZOLI/AFP)
A It�lia, apesar das duras restri��es vigentes em v�rios pa�ses da Europa, flexibilizou nesta segunda-feira (1º/2) as medidas de preven��o � COVID-19 em quase todo o pa�s e autorizou a abertura de museus e monumentos como o Coliseu de Roma.

A maioria das regi�es italianas foi classificada como "amarelo", o que significa risco moderado, com exce��o de Alto Adige (Norte), Umbria (Centro), Puglia, Sardenha e Sic�lia (Sul), classificadas como "laranja", risco m�dio.

Nenhuma regi�o aparece como "vermelho", o n�vel mais elevado de risco, decis�o que preocupa os especialistas porque vai contra a tend�ncia geral dos pa�ses europeus, que adotaram medidas muito mais duratas diante dos novos focos.

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) advertiu na quinta-feira que era "muito cedo para relaxar" as restri��es devido � circula��o "ainda muito elevada" do v�rus.

"A It�lia est� remando contra a corrente", afirmou Walter Ricciardi, um dos especialistas que assessoram o minist�rio da Sa�de italiano sobre a pandemia.

As restri��es aumentaram no fim de semana na Alemanha e Fran�a para intensificar a prote��o contra as novas variantes do coronav�rus.

Portugal est� em confinamento geral desde 15 de janeiro, enquanto a regi�o de Madri, uma das mais afetadas da Espanha, endureceu as medidas.

Na It�lia o n�vel de risco foi decidido com base em crit�rios como a taxa de ocupa��o dos Centros de Terapia Intensiva e a taxa de reprodu��o do v�rus.

O n�vel amarelo permite, entre outras coisas, a abertura de bares, cafeterias e restaurantes durante o dia e facilita a circula��o de pessoas.

Restaurantes e cafeterias, que at� agora estavam autorizadas a abrir apenas para a retirada das refei��es, poder�o receber os clientes em suas mesas at� 18h, mas em n�mero limitado e respeitando as regras de distanciamento.

Museus reabertos, mas com cautela


Os museus tamb�m est�o autorizados a abrir as portas, mas apenas durante os dias da semana. Nos finais de semana permanecer�o fechados para evitar aglomera��es.

Os principais monumentos tur�sticos da pen�nsula reabriram nesta segunda-feira ao p�blico, incluindo o Coliseu.

Os museus do Vaticano, que abrigam a Capela Sistina e os famosos afrescos de Michelangelo, um dos grandes pontos tur�sticas do mundo, tamb�m foram reabertos e ser� poss�vel visit�-los no s�bado.

Monumentos emblem�ticos da capital italiana, entre eles o Pante�o, a Galeria Borghese e o Castelo Sant'Angelo, tamb�m abriram.

Perto de Roma, em Tivoli, as famosas Villa d'Este e Villa Adriano, a espetacular resid�ncia do imperador romano, est�o liberados � visita��o.

O toque de recolher permanecer� em vigor em todo o territ�rio das 22h at� 5h.

Pessoas nas ruas e crise pol�tica


No domingo, a pen�nsula registrou 11.252 novos casos de coronav�rus, um resultado inferior aos 12.715 registrados no s�bado.

Milhares de pessoas sa�ram �s ruas e parques das principais cidades italianas no fim de semana, apesar das restri��es ainda em vigor, o que levou o ministro da Sa�de, Roberto Speranza, a fazer um alerta.

"Passar para o amarelo n�o significa que sa�mos do perigo, devemos atuar com muita cautela, para n�o perder os avan�os registrados nas �ltimas semanas", advertiu.

Os l�deres italianos est�o concentrados na crise pol�tica provocada pela ren�ncia do primeiro-ministro Giuseppe Conte.

V�rias consultas pol�ticas est�o em curso para encontrar uma sa�da e n�o � poss�vel saber se Conte, que administrou a pandemia desde o in�cio, permanecer� no cargo.

A It�lia foi o primeiro pa�s europeu afetado pela COVID-19 e registra mais de 88 mil mortes desde o in�cio da pandemia, que tamb�m provocou a pior recess�o desde a Segunda Guerra Mundial.


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