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Estado de Minas PARIS

Para presidente do BCE, o cancelamento da d�vida da covid-19 � 'inconceb�vel'


06/02/2021 21:47

O cancelamento da d�vida da covid-19 � "inconceb�vel" e seria "uma viola��o do tratado europeu que pro�be estritamente o financiamento monet�rio dos Estados", garantiu a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, ao seman�rio franc�s Le Journal du Dimanche.

"Esta regra constitui um dos pilares fundamentais do euro", explica Lagarde no jornal. "Se a energia gasta para exigir o cancelamento da d�vida do BCE fosse dedicada a um debate sobre o uso dessa d�vida, seria muito mais �til. Para onde v�o os gastos p�blicos? Em quais setores com futuro investir? Essa � a quest�o essencial hoje."

Mais de 100 economistas publicaram um apelo na sexta-feira pelo cancelamento das d�vidas p�blicas nas m�os do BCE para facilitar a reconstru��o social e ecol�gica ap�s a pandemia de covid-19.

"Devemos a n�s mesmos 25% de nossa d�vida e se pagarmos esse valor teremos que busc�-lo em outro lugar, seja voltando a se endividar para movimentar a d�vida ao inv�s de pedir empr�stimos para investir, aumentando impostos ou diminuindo despesas", explicam os economistas, entre eles o franc�s Thomas Piketty, o ex-ministro belga Paul Magnette, o ex-comiss�rio europeu h�ngaro Andor Lazlo e a presidente do Partido Socialista dos Trabalhadores da Espanha, Cristina Narbona.

"Todos os pa�ses da zona do euro sair�o desta crise com elevados n�veis de endividamento", afirma Lagarde. Mas "n�o h� d�vida de que eles v�o conseguir liquidar. As d�vidas s�o geradas no longo prazo. Os investimentos feitos em setores decisivos para o futuro v�o gerar um crescimento mais forte".

"A recupera��o vai gerar empregos (...). Estamos caminhando para outra economia, mais digital, mais verde, mais comprometida com as mudan�as clim�ticas e com a preserva��o da biodiversidade", argumenta.

A curto prazo, ela estima que "2021 ser� um ano de recupera��o. A recupera��o econ�mica est� atrasada, mas n�o est� descartada. � claro que � aguardada com ansiedade".

No entanto, alerta, "n�o estamos isentos de riscos ainda desconhecidos", e "n�o recuperaremos o n�vel de atividade econ�mica de antes da pandemia antes de meados de 2022".


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