Das 142 pessoas que foram presas, incluindo 124 que foram levadas sob cust�dia, "quase 80% n�o enfrentaram nenhuma acusa��o no final", concluiu um estudo da filial francesa da ag�ncia de direitos humanos.
Uma propor��o semelhante de detidos em rela��o �s acusa��es apresentadas foi observada no movimento dos "coletes amarelos", que teve seu auge no final de 2018 e no in�cio de 2019, de acordo com o promotor de Paris, Remy Heitz.
A AIF, que se juntou a um grupo maior contr�rio ao projeto de lei, disse ter "preocupa��es leg�timas sobre a possibilidade de que houve pris�es arbitr�rias e outras viola��es dos direitos humanos".
A legisla��o, j� descartada, restringiria a publica��o com "inten��es maliciosas" de fotos de policiais em servi�o, uma medida condenada por ser considerada uma trava � liberdade de imprensa.
Anne-Sophie Simpere, autora do relat�rio da Amnistia, disse � AFP que a marcha de protesto de 12 de dezembro no centro de Paris n�o teve qualquer "viol�ncia not�vel", acrescentando: "Nada parece justificar o que aconteceu em termos de pris�es ou acusa��es."
O relat�rio se focou em interrogat�rios policiais, atestados m�dicos e documentos judiciais em 35 casos de pessoas detidas, mas n�o acusadas. Dois foram detidos por quase cinco horas, enquanto os outros 33 passaram a noite presos.
Um pesado contingente policial seguia os manifestantes e os flanqueava dos dois lados, impedindo que qualquer um deles deixasse o protesto, relataram os jornalistas da AFP na �poca.
PARIS