Epidemiologistas disseram ao governo que seria necess�rio um confinamento de 60 dias, a partir de 15 de janeiro, para reduzir a incid�ncia para 60 casos por 100.000 habitantes, em compara��o com mais de 1.200 hoje, e o n�mero de pacientes em terapia intensiva cair para cerca de 200, em compara��o com mais de 860 nesta ter�a-feira.
"As medidas adotadas est�o funcionando", comemorou a ministra, ressaltando, por�m, que Portugal continua a registrar "um n�vel de incid�ncia extremamente elevado, apesar da tend�ncia de redu��o".
Ap�s um recorde de quase 16.500 novos casos di�rios alcan�ado em 28 de janeiro, nesta ter�a-feira menos de 2.600 infec��es foram registradas em 24 horas, segundo a Dire��o-Geral de Sa�de.
A explos�o de casos de coronav�rus saturou hospitais, com um pico de cerca de 7.000 pacientes e uma taxa de ocupa��o de leitos de terapia intensiva designados para covid-19 que chegou a 90%.
Com 203 mortes adicionais, o n�mero total de �bitos desde o in�cio da pandemia ultrapassou nesta ter�a 14.500, mais da metade desde o in�cio do ano.
Portugal, o pa�s do mundo mais atingido pela pandemia de covid-19 em janeiro em rela��o a sua popula��o - de 10 milh�es de habitantes -, est� sujeito a um segundo confinamento geral desde 15 de janeiro, seguido, uma semana depois, pelo fechamento de escolas.
As restri��es sanit�rias em vigor est�o entre as mais severas da Europa.
"Portugal � atualmente o pa�s com menor mobilidade da Uni�o Europeia", sublinhou o epidemiologista Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Sa�de (INSA).
LISBOA