"Rejeito categoricamente as not�cias falsas, deploro a mentira grosseira sobre a inten��o de receber um empr�stimo de 80.000 d�lares do ELN, quando eu nem era candidato e nem estava no Equador", se defendeu o candidato em um v�deo postado em seu conta do Facebook.
Arauz, economista de 36 anos e herdeiro pol�tico do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), afirmou: "N�o tenho liga��o com o ELN e nunca me encontrei com ningu�m dessa organiza��o".
No final de janeiro, a revista Semana de Colombia publicou uma reportagem na qual indicava que o ELN teria dado uma contribui��o de 80.000 d�lares para a campanha presidencial de Arauz, do movimento Uni�o pela Esperan�a (UNES).
"Todo esse embuste tem um �nico prop�sito, evitar que a chapa Arauz-(Carlos) Rabascall, que lidera a prefer�ncia eleitoral, participe do segundo turno" marcado para 11 de abril, continuou o candidato.
Arauz venceu com 32,71% o primeiro turno da elei��o presidencial, que contou com a participa��o recorde de 16 candidatos.
O candidato garantiu que a recente visita ao Equador do procurador colombiano Francisco Barbosa, a pedido da procuradora Diana Salazar, "faz parte das medidas desesperadas" para deix�-lo fora da disputa.
Barbosa viajou a Quito na �ltima sexta-feira para entregar ao seu hom�logo equatoriano "informa��es encontradas nos aparelhos digitais de Andr�s Felipe Vanegas Londo�o, membro designado da guerrilha ELN, que morreu durante uma opera��o em Choc� (Col�mbia)", segundo comunicado do a promotoria equatoriana, que n�o mencionou o candidato nem a publica��o que o vincula ao ELN.
Arauz aguarda para descobrir quem ser� seu rival no segundo turno, em que ser� eleito o sucessor do presidente Len�n Moreno, que deixar� o cargo em 24 de maio.
O ex-banqueiro de direita Guillermo Lasso, 65, e o l�der ind�gena Yaku P�rez, 51, est�o lutando voto a voto pela vaga no segundo turno e pediram � autoridade eleitoral a recontagem dos votos.
Lasso obteve 19,74% dos votos, em compara��o com 19,38% de P�rez.
QUITO