"Dia para a Hist�ria", tuitou o governo da cidade aut�noma de Melilla na ter�a-feira � noite, ao lado de v�rias fotografias de oper�rios retirando a est�tua com a ajuda de uma retroescavadeira.
A est�tua de bronze do general, na entrada da cidade, havia sido constru�da em 1978 para recordar o papel de Franco como comandante da Legi�o Espanhola na Guerra do Rif (1920-1926), um conflito em que a Espanha enfrentou tribos berberes ao norte de Marrocos.
Esta era a �ltima celebra��o em via p�blica do homem que liderou a revolta em 1936 contra o governo republicano e, ap�s uma violenta guerra civil, governou com m�o de ferro o pa�s de 1939 at� sua morte em novembro de 1975.
As autoridades de Melilla informaram que a est�tua foi levada para um dep�sito municipal, sem explicar qual o futuro uso.
Em 2007, o governo espanhol liderado pelo primeiro-ministro socialista Jos� Luis Rodr�guez Zapatero aprovou uma lei que obrigava a retirada dos s�mbolos da ditadura do espa�o p�blico e a mudan�a de nome de v�rias ruas dedicadas a figuras do franquismo.
Na segunda-feira, a assembleia municipal de Melilla aprovou, em acordo com esta lei, a retirada da est�tua, apesar do voto contr�rio do partido de extrema-direita Vox e da absten��o do conservador Partido Popular.
O Vox alegou que a est�tua prestava tributo a Franco por defender a cidade durante a Guerra do Rif e n�o como homenagem � ditadura.
O atual primeiro-ministro da Espanha, o socialista Pedro S�nchez, transformou a repara��o e a reabilita��o das v�timas do franquismo em uma de suas prioridades desde que chegou ao poder em 2018.
Ap�s uma longa batalha judicial com os descendentes do ditador, em outubro de 2019 o Executivo retirou os restos mortais de Franco do grande mausol�u nas proximidades de Madri em que estava enterrado e os transferiu para um discreto jazigo da fam�lia em um cemit�rio da capital.
MADRI