Fern�ndez "foi a primeira pessoa a me telefonar ap�s a decis�o judicial" que restaurou seus direitos pol�ticos e lhe permite ser uma op��o eleitoral nas presidenciais de 2022, disse Lula em um discurso no Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Bernardo do Campo, periferia de S�o Paulo.
Ele tamb�m destacou o apoio do papa Francisco. "N�o s� porque me enviou uma carta com uma pessoa que foi me visitar (...), mas tamb�m porque ele teve o coragem de me receber no Vaticano, onde tivemos uma longa conversa sobre a desigualdade" em fevereiro de 2020, acrescentou.
Lula descreveu o ex-presidente uruguaio Jos� 'Pepe' Mujica como "uma das pessoas mais extraordin�rias que j� conheci".
Tamb�m mencionou o ex-presidente boliviano Evo Morales, o senador norte-americano Bernie Sanders, o ex-presidente do governo espanhol Jos� Luis Rodr�guez Zapatero e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.
Depois de seu discurso, e em resposta a um jornalista, tamb�m incluiu na lista os presidentes da Venezuela, Nicol�s Maduro, e de Cuba, Miguel D�az-Canel.
Referindo-se a Maduro, Lula reiterou sua posi��o de que "o problema da democracia venezuelana � do povo venezuelano".
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, por falhas de procedimento, as condena��es contra Lula no �mbito da opera��o 'Lava Jato' sobre propinas pagas por empreiteiras a pol�ticos em troca de contratos na Petrobras.
A decis�o n�o significou sua absolvi��o, apenas indicou que o ex-presidente deve ser julgado pela Justi�a Federal em Bras�lia.
Em seu discurso, Lula se disse "v�tima da maior mentira jur�dica contada em 500 anos de hist�ria" no Brasil.
S�O PAULO