O ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, tamb�m anunciou em entrevista coletiva a aquisi��o, para o segundo semestre, de 38 milh�es de doses da vacina da Janssen, de dose �nica, da farmac�utica americana Johnson & Johnson.
Com a compra anunciada hoje, o Brasil tem encomendadas 562 milh�es de doses de vacinas, que devem ser entregues at� o fim do ano, indicou o ministro. O numero contrasta com o in�cio lento da campanha de vacina��o, em meados de janeiro, com interrup��es em alguns estados devido a atrasos nas entregas.
At� o momento, 9,8 milh�es dos 212 milh�es de brasileiros receberam a primeira dose de uma das duas vacinas que chegaram ao pa�s (CoronaVac e AstraZeneca) e 3,6 milh�es receberam a segunda.
Pazuello participou da entrevista ap�s um fim de semana repleto de rumores sobre sua partida iminente do minist�rio, em meio � gest�o ca�tica da pandemia pelo presidente Jair Bolsonaro.
O presidente, de 65 anos, se negou at� agora a revelar se ir� se vacinar. Na semana passada, por�m, deu sinais de uma mudan�a de postura ao aparecer usando m�scara em um ato oficial.
A segunda onda da pandemia est� no auge no pa�s, que registra uma m�dia semanal de mais de 1,8 mil mortos por dia. No come�o do ano, a m�dia era de 703 �bitos di�rios.
- Ministro na corda bamba -
Pazuello, terceiro no cargo desde o come�o da crise sanit�ria, h� um ano, admitiu que o presidente busca um substituto para "reorganizar" a pasta.
"O presidente est� nessa tratativa de reorganizar o Minist�rio. Enquanto isso n�o for definido, a vida segue normal. Estamos trabalhando, focando na miss�o", declarou Pazuello, 58, general do Ex�rcito.
Bolsonaro chegou a receber no domingo uma das pessoas mais cotadas a assumir o Minist�rio da Sa�de, a cardiologista Ludhmila Hajjar, que nesta segunda-feira revelou que "n�o houve converg�ncia t�cnica" para dar continuidade �s conversas.
Hajjar foi violentamente atacada nas redes sociais pelos setores mais extremistas do bolsonarismo, que criticam a m�dica por promover o confinamento e se mostrar contra o uso de medicamentos promovidos por Bolsonaro, mas que n�o t�m efic�cia comprovada no combate � covid-19.
Em declara��es nesta segunda � GloboNews, Hajjar afirmou ver "um cen�rio no Brasil bastante sombrio" e que o pa�s "vai chegar a 500.000, 600.000 mortes" por covid-19.
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BRAS�LIA
Brasil anuncia compra de 100 milh�es de doses da vacina Pfizer
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