A medida � tomada um dia depois de um ataque de drones a uma refinaria de petr�leo em Riad, reivindicada pelos houthis, e quando os rebeldes - apoiados pelo Ir� - fizeram progressos significativos em torno de Marib, capturando uma montanha estrat�gica.
A ag�ncia de not�cias oficial saudita publicou imagens dos ataques a�reos da coaliz�o, dizendo que a ofensiva visava "frustrar a tentativa da mil�cia Houthi de avan�ar sobre Marib via Kassara".
Kassara � uma das linhas de frente do noroeste da cidade de Marib, o �ltimo reduto do governo no norte. A coaliz�o, que entrou no conflito do I�men em 2015 para defender o governo em guerra, disse que conseguiu destruir equipamentos militares Houthi, incluindo tanques, e infligir "pesadas baixas".
A televis�o Al Masirah, controlada por rebeldes, relatou 38 ataques a�reos na regi�o de Marib. Um funcion�rio do governo confirmou � AFP que a coaliz�o havia lan�ado pelo menos 20 ataques.
A guerra civil entre as for�as do governo e os rebeldes Houthi � travada desde 2014. Desde fevereiro, os rebeldes pressionam para tomar Marib.
- Condena��es internacionais -
Paralelamente � batalha de Marib, os rebeldes multiplicaram os ataques ao territ�rio saudita nas �ltimas semanas, apesar dos esfor�os do governo norte-americano de Joe Biden para reativar as negocia��es de paz que est�o paralisadas.
A coaliz�o anunciou neste s�bado que havia destru�do um drone que carregava explosivos sobre a cidade-sede de Khamis Mushait, no sul da Ar�bia Saudita, de acordo com a ag�ncia oficial saudita SPA.
"Esses ataques devem parar", exortou a Uni�o Europeia em um comunicado, no qual condena o ataque � refinaria de petr�leo saudita.
"A escalada em curso dentro e em torno do I�men mina os esfor�os do enviado especial da ONU (para o I�men, Martin Griffiths, ndlr), atrasa a perspectiva de uma solu��o para o conflito e aumenta a instabilidade regional", disse a UE.
A R�ssia tamb�m condenou "veementemente" neste s�bado o ataque com um drone que causou um inc�ndio na refinaria de petr�leo saudita, e que foi reivindicado pelos rebeldes houthis no I�men.
"Moscou condena veementemente este ato de for�a", disse o Minist�rio das Rela��es Exteriores russo em um comunicado.
"Instamos veementemente todos os participantes do conflito do I�men a observar estritamente o direito internacional e a renunciar de imediato e totalmente �s opera��es militares que resultem na destrui��o da infraestrutura civil", destacou.
RIADE