Stoltenberg disse que ligou para o presidente da Ucr�nia, Volodymyr Zelensky, "para expressar a s�ria preocupa��o com as atividades militares da R�ssia", pr�ximo � fronteira com a Ucr�nia, assim como com as cont�nuas viola��es do cessar-fogo.
"A Otan apoia fortemente a soberania e integridade territorial da Ucr�nia. Continuamos comprometidos com nossa estreita parceria", disse Stoltenberg, em uma mensagem no Twitter.
Na semana passada, a Ucr�nia acusou a R�ssia de concentrar milhares de tropas em suas fronteiras norte e leste, assim como na pen�nsula da Crimeia. Esta �ltima foi anexada por Moscou em 2014.
O governo russo n�o negou os recentes movimentos de tropas, mas insistiu em que "n�o amea�a ningu�m". Advertiu ainda que tomar� as "medidas" necess�rias, no caso de qualquer movimenta��o militar ocidental na Ucr�nia.
- 'Agravamento do conflito'
Tamb�m nesta ter�a, a R�ssia alertou que a entrada da Ucr�nia na Alian�a Atl�ntica agravar� o conflito entre os separatistas pr�-russos e as for�as ucranianas, apenas minutos depois de o presidente ucraniano pedir que a ades�o de seu pa�s seja acelerada.
"Duvidamos muito de que isso possa ajudar a Ucr�nia a resolver seu problema interno. Do nosso ponto de vista, isso vai piorar a situa��o ainda mais", afirmou o porta-voz da Presid�ncia russa, Dmitri Peskov.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pediu hoje � Otan que valide o plano de a��o para a ades�o do pa�s � organiza��o, a fim de enviar um "sinal real" para a R�ssia.
"A Otan � a �nica maneira de acabar com a guerra em Donbass", o territ�rio do leste do pa�s em conflito com separatistas pr�-russos, acrescentou Zelenski em um tu�te dirigido a Stoltenberg, ap�s uma entrevista por telefone.
Este contato entre Stoltenberg e Zelenski aconteceu depois de importantes aliados da Otan, como Estados Unidos e Reino Unido, tamb�m terem manifestado sua solidariedade para com a Ucr�nia.
Na quinta-feira, a pr�pria Uni�o Europeia condenou uma nova campanha de recrutamento de soldados para o Ex�rcito russo na Rep�blica Aut�noma da Crimeia e na cidade de Sebastopol.
Os informes de um aumento militar russo chegaram junto com uma escalada de confrontos armados ao longo da linha de frente entre as for�as ucranianas e separatistas apoiados pela R�ssia no leste do pa�s.
Este prolongado conflito deixou mais de 13.000 mortos desde 2014, de acordo com as Na��es Unidas.
MOSCOU