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Estado de Minas KIEV

Ucr�nia acusa R�ssia de querer 'destru�-la'


15/04/2021 19:46 - atualizado 15/04/2021 19:49

A Ucr�nia acusou nesta quinta-feira (15) a R�ssia de tentar "destru�-la", na v�spera de uma c�pula trilateral com Fran�a e Alemanha sobre o aumento das tens�es na regi�o ap�s a concentra��o de tropas russas nas fronteiras ucranianas.

"Amea�am abertamente a Ucr�nia com uma guerra e com destruir o Estado ucraniano", declarou o ministro das Rela��es Exteriores, Dmytro Kuleba, em uma coletiva de imprensa conjunta com seus colegas dos pa�ses b�lticos (Est�nia, Litu�nia e Let�nia), que viajaram a Kiev para expressar solidariedade.

H� semanas, os confrontos aumentaram entre Kiev e os separatistas pr�-russos no leste, enquanto Moscou posicionou dezenas de milhares de homens nas proximidades, aumentando o temor de uma opera��o militar em grande escala.

As declara��es de Kuleba foram feitas na v�spera da reuni�o que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ter� em Paris com o franc�s Emmanuel Macron.

A chanceler alem�, Angela Merkel, participar� das discuss�es por videoconfer�ncia, segundo o presidente franc�s.

Kiev teme que as autoridades russas inventem um pretexto para justificar uma interven��o militar no leste da Ucr�nia.

A R�ssia, por sua vez, afirma que "n�o amea�a ningu�m" e denuncia "provoca��es" da Ucr�nia.

Para dissuadir a R�ssia de atacar, "devemos faz�-la entender que as consequ�ncias de suas aventuras militares ser�o muito dolorosas", disse Kuleba.

"A linha vermelha para a Ucr�nia � a fronteira de seu Estado. Se a R�ssia violar essa linha vermelha, ela sofrer�", alertou, pedindo aos pa�ses ocidentais que imponham novas san��es a Moscou se esse cen�rio ocorrer.

"Sabemos bem (...) quem est� atacando. � a R�ssia", declarou o chefe da diplomacia lituana, Gabrielius Landsbergis, junto com Kuleba.

A R�ssia destacou dezenas de milhares de soldados nas �ltimas semanas na fronteira com a Ucr�nia e na pen�nsula da Crimeia, anexada � Federa��o Russa em 2014.

Segundo Moscou, trata-se de "exerc�cios militares" em resposta �s a��es "amea�adoras" da Otan, a alian�a militar da qual a Ucr�nia deseja aderir.

Moscou acusa Kiev de preparar uma ofensiva contra os separatistas e advertiu que vir� em seu socorro em caso de ataque.

O governo ucraniano afirma que 28 soldados ucranianos morreram na linha de frente desde o in�cio de janeiro, mais da metade do total de 50 registrados em 2020.

Os separatistas, por sua vez, relataram pelo menos vinte mortes entre suas tropas desde janeiro.

A miss�o de observa��o da Organiza��o para a Seguran�a e Coopera��o na Europa (OSCE) informou nesta quinta-feira que o n�mero de viola��es do cessar-fogo nas linhas de frente atingiu nas �ltimas duas semanas "o seu n�vel mais alto desde o in�cio do ano".

O aumento da tens�o preocupa os pa�ses ocidentais, que exortam a R�ssia a iniciar uma distens�o.

Na v�spera da c�pula, a porta-voz da diplomacia russa Maria Zajarova pediu aos dois pa�ses "que parem de participar da campanha de propaganda em torno dos movimentos de tropas russas que n�o amea�am ningu�m".

Segundo ela, Paris e Berlim, mediadores do conflito, devem "incitar Kiev � distens�o".

O presidente dos EUA, Joe Biden, e a chanceler alem�, Angela Merkel, concordaram na quarta-feira em pedir � R�ssia "que reduza seus recentes refor�os de tropas" perto da Ucr�nia.

No mesmo dia, Berlim acusou a R�ssia de "provoca��o".

Faremos todo o poss�vel para garantir que as coisas n�o degenerem", disse a ministra da Defesa alem�, Annegret Kramp-Karrenbauer, elogiando Kiev por sua rea��o "moderada".

A guerra no Donbass come�ou em abril de 2014, na esteira de uma revolu��o pr�-Ocidente na Ucr�nia.

Em rea��o, a R�ssia anexou a pen�nsula da Crimeia.

De acordo com a ONU, este conflito deixou mais de 13.000 mortos e quase 1,5 milh�o de desabrigados.


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