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Estado de Minas PARIS

Aquecimento global: 2020 ano recorde na Europa, especialmente na Sib�ria


22/04/2021 08:42

O clima na Europa continuou a esquentar em 2020, com as regi�es �rticas da Sib�ria registrando um ano excepcional, com temperaturas mais de 4 graus acima da m�dia, informou nesta quinta-feira (22) o servi�o europeu de monitoramento das mudan�as clim�ticas Copernicus.

Globalmente, 2020 foi um dos dois anos mais quentes j� registrados, empatado com 2016. Mas foi o mais quente na Europa, onde a temperatura m�dia foi 0,4 grau superior � m�dia dos cinco anos mais quentes (todos na �ltima d�cada), diz o relat�rio sobre o "Estado do clima na Europa".

Um aquecimento particularmente acentuado durante o inverno, com 1,4 �C acima do recorde anterior e 3,4 �C acima da m�dia dos invernos de 1981-2010.

E um aquecimento particularmente percept�vel no nordeste do continente, especialmente nas �reas �rticas da Sib�ria, que viveram o ano mais quente j� registrado, com uma temperatura 4,3�C acima da m�dia. O �rtico como um todo experimentou seu segundo ano mais quente, ficando 2,2 �C acima da m�dia de 1981-2020.

Como resultado, a camada de gelo do �rtico diminuiu, atingindo a menor superf�cie j� registrada. Um recorde hist�rico de calor no C�rculo Polar �rtico foi registrado em junho, com 38�C na cidade russa de Verkhoyansk e a Sib�ria foi devastada por inc�ndios florestais "zumbis", que sobrevivem de um ano para outro em invernos menos severos e mais secos.

- N�vel recorde de CO2 -

"Este foi de longe o ano mais quente na Sib�ria �rtica, (...) um ano excepcional", ressaltou Freja Vamborg, principal autora do relat�rio, em uma entrevista coletiva.

Em outras partes do continente europeu, as ondas de calor de ver�o foram menos intensas e longas do que nos �ltimos anos, mas o outono foi particularmente �mido e marcado por um evento clim�tico excepcional, a tempestade Alex.

Alex atingiu no in�cio de outubro a Gr�-Bretanha e o sul dos Alpes, devastando, por exemplo, na Fran�a, v�rios vales no interior de Nice, deixando 10 mortos e oito desaparecidos.

As concentra��es na atmosfera de gases de efeito estufa, em particular os muito potentes CO2 (di�xido de carbono) e metano, aumentaram 0,6% e 0,8%, respectivamente, ao longo do ano, atingindo os n�veis mais altos registrados desde o in�cio de sua medi��o por sat�lite em 2003.

As conclus�es deste relat�rio anual, o quarto do Copernicus, apontam para uma situa��o muito aqu�m dos objetivos do Acordo de Paris de 2015, que visa reduzir as emiss�es de gases de efeito estufa para limitar o aquecimento global a + 2 �C, ou mesmo + 1,5 �C em compara��o com a era pr�-industrial.

Para atingir a meta ideal, as emiss�es de CO2 teriam que ser reduzidas em 7,6% ao ano a cada ano entre 2020 e 2030.

"Ao longo de tr�s, cinco ou dez anos, a tend�ncia � inequ�voca", disse � AFP Jean-No�l Thepaut, diretor do Copernicus. "Este � o quadro geral e � urgente agir".

"Pela temperatura global, os �ltimos 10-15 anos mostraram uma acelera��o, e o mesmo vale para o n�vel dos oceanos", cuja eleva��o pode colocar em risco dezenas de milh�es de pessoas em todo o mundo. "� menos claro para outros indicadores, mas todas as tend�ncias est�o indo na dire��o errada", alertou.


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