"At� agora, infelizmente, temos seis mortos, quatro mulheres e dois homens", disse a governadora do estado Delta Amacuro (nordeste), Lizeta Hern�ndez, em nota � m�dia local.
As autoridades "n�o pararam de fazer buscas" nas costas venezuelanas, disse Hern�ndez, depois que um barco que partiu deste estado com destino a Trinidad, a cerca de 100 quil�metros de dist�ncia, naufragou na sexta-feira.
"Continuamos ativos at� encontrar (...) os 10 cidad�os venezuelanos que ainda temos que resgatar (...), entre eles, provavelmente, tr�s menores", disse Hern�ndez.
Hern�ndez informou no s�bado o resgate de outras sete pessoas.
As autoridades n�o especificaram o n�mero total de pessoas que estavam a bordo do barco danificado.
Em um comunicado conjunto, o Alto Comissariado das Na��es Unidas para Refugiados (Acnur) e a Organiza��o Internacional para as Migra��es (OIM) disseram nesta segunda-feira que ficaram "profundamente chocados" com o naufr�gio.
Delta Amacuro � uma regi�o remota e empobrecida da Venezuela, com popula��o majoritariamente ind�gena, de onde muitas pessoas realizam viagens clandestinas a Trinidad e Tobago devido � severa crise econ�mica que atravessa o pa�s.
Muitos tamb�m partem do estado vizinho de Sucre, como o barco que partiu clandestinamente da vila de G�iria e naufragou em dezembro, deixando 29 mortos, segundo a vers�o oficial, que indica que o barco virou principalmente por causa de uma "sobrecarga".
Antes do naufr�gio em G�iria, cem venezuelanos desapareceram entre 2018 e 2019, segundo dados da oposi��o.
O governo n�o divulgou dados a esse respeito. A ONU estima que mais de cinco milh�es de venezuelanos deixaram o pa�s desde 2015, for�ados pela grave crise, dos quais cerca de 25.000 escolheram Trinidad e Tobago como destino.
O pa�s insular, de 1,3 milh�o de habitantes, observa que facilitou o cadastramento de 16 mil venezuelanos.
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