Segundo informa��es publicadas no Twitter, a medida se deve � "viol�ncia" que as autoridades sob o comando de Zer�n exerceram contra Felipe Rodr�guez (conhecido como "El Cepillo"), integrante de um grupo criminoso envolvido no caso.
Seu objetivo era que Rodr�guez "declarasse e assim justificasse a chamada 'verdade hist�rica'", disse a procuradoria, aludindo � vers�o do governo do presidente Enrique Pe�a Nieto (2012-2018) sobre os fatos.
Os 43 jovens desapareceram entre a noite do dia 26 e a madrugada do dia 27 de setembro de 2014 em Iguala, no estado de Guerrero. Dezenas de estudantes foram a Iguala buscar �nibus que queriam usar em manifesta��es, mas foram parados por policiais em conluio com criminosos.
A vers�o do governo anterior afirmava que o cartel Guerreros Unidos havia feito os estudantes desaparecerem depois de confundi-los com membros de um grupo rival.
Segundo a Procuradoria, o mandado de pris�o de Zer�n ser� enviado �s autoridades de Israel - onde os investigadores o localizaram - "para fortalecer o procedimento de extradi��o".
O �rg�o disse em junho de 2020 que Zer�n, que era chefe da Ag�ncia de Investiga��o Criminal da antiga Procuradoria-Geral da Rep�blica quando os estudantes desapareceram, havia deixado o M�xico e era procurado pela Interpol.
Em setembro do ano passado, o presidente Andr�s Manuel L�pez Obrador indicou que as autoridades mexicanas j� haviam notificado o governo israelense sobre uma ordem de pris�o contra o ex-funcion�rio.
Zer�n � conhecido como um dos arquitetos da vers�o do caso apresentada em janeiro de 2015 pelo governo Pe�a Nieto, que foi rejeitada pelos familiares dos jovens desaparecidos.
At� o momento, os restos mortais de duas das v�timas - Crist�o Alfonso Rodr�guez Telumbre e Alexander Mora Venancio - foram identificados com a ajuda da Universidade de Innsbruck, na �ustria, para onde foram enviados em fevereiro 16 restos mortais para an�lise.
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