Morre de covid o humorista Paulo Gustavo

Paulo Gustavo, um dos comediantes mais queridos do Brasil, morreu na noite desta ter�a-feira (4) aos 42 anos devido a complica��es de covid-19, relatou sua equipe m�dica.

"�s 21h12 desta ter�a-feira, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, v�tima da covid-19 e suas complica��es", anunciou o boletim.

O ator estava internado desde 13 de mar�o no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro.

"A equipe profissional que participou de seu tratamento est� profundamente consternada e solid�ria ao sofrimento de todos", concluiu o comunicado do hospital.

Nascido em Niter�i, no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1978, Paulo Gustavo deixa o marido, o dermatologista Thales Bretas, e dois filhos.

O ator interpretou diferentes personagens na televis�o, no cinema e no teatro, mas foi Dona Herm�nia, uma m�e tagarela e divorciada que estrelou a pe�a "Minha m�e � uma pe�a", que lhe rendeu recordes de bilheteria.

Com mais de 15 milh�es de seguidores no Instagram, o carism�tico comediante recebeu milhares de mensagens de apoio de f�s e personalidades do entretenimento, cultura e pol�tica.

Paulo Gustavo foi submetido a v�rios tratamentos durante a interna��o, incluindo a um mecanismo de respira��o artificial. Ele teve que ser entubado h� quase duas semanas e, embora neste fim de semana tenha dado sinais de melhora, os m�dicos relataram na segunda-feira que seu estado havia piorado. Nesta ter�a-feira, a equipe informou que seu quadro era irrevers�vel.

O m�sico Caetano Veloso foi um dos primeiros a compartilhar sua dor esta noite. "Paulo Gustavo � a express�o da alegria brasileira", escreveu no Twitter junto com uma foto com o ator.

"Recebi com muita tristeza a not�cia da morte de Paulo Gustavo. A covid levou hoje mais um de n�s. Um grande brasileiro, que brindou nosso pa�s com tanta alegria. Descanse em paz. Seu talento jamais ser� esquecido", tuitou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Dezenas de mensagens de pesar pela morte do ator criticaram o governo brasileiro por sua forma de lidar com a pandemia.

Mais de 411.000 pessoas morreram de covid-19 no Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro minimizou a gravidade da doen�a, promoveu aglomera��es e questionou o uso de m�scaras e a efic�cia das vacinas.