EUA evita declara��o conjunta do Conselho de Seguran�a da ONU sobre Jerusal�m

O Conselho de Seguran�a da ONU sobre Jerusal�m se reuniu em car�ter de urg�ncia nesta segunda-feira (10) para avaliar a viol�ncia dos �ltimos dias em Jerusal�m, mas sem chegar a um acordo sobre uma declara��o conjunta, j� que os Estados Unidos consideram que, "por enquanto, n�o � oportuno emitir uma mensagem p�blica", afirmaram diplomatas.

Ap�s v�rias consultas realizadas � tarde sobre a possibilidade de se publicar um texto comum pedindo uma desescalada, v�rios diplomatas afirmaram � AFP que nenhum comunicado deve ser divulgado nesta segunda.

Pela manh�, os Estados Unidos tinham informado aos outros 14 membros do Conselho, em uma reuni�o por videoconfer�ncia realizada a portas fechadas, "trabalhar nos bastidores" para acalmar a situa��o e disseram "n�o estar certos de que a esta altura um comunicado possa ajudar".

"Os Estados Unidos est�o comprometidos de forma construtiva a garantir que toda a��o do Conselho de Seguran�a contribua para atenuar as tens�es", limitou-se a afirmar durante a tarde um porta-voz da miss�o americana na ONU.

Na reuni�o celebrada a pedido de Tun�sia, Noruega, China e a pr�pria Tun�sia haviam apresentado um projeto de declara��o reivindicando "que Israel interrompa as atividades de coloniza��o, demoli��o e expuls�o" de palestinos "incluindo em Jerusal�m Oriental", segundo o documento ao qual a AFP teve acesso.

A proposta de declara��o expressava a "profunda preocupa��o" do Conselho com os incidentes e solicitava �s partes que evitassem "medidas unilaterais que exacerbem as tens�es e minem a viabilidade da solu��o de dois Estados".

Tamb�m solicitava "mostrar modera��o, se abster de toda provoca��o e manter e respeitar o status quo hist�rico nos locais santos".

Um dos fatores de tens�o em Jerusal�m Oriental � o destino das fam�lias palestinas que est�o amea�adas de ser despejadas do bairro de Sheikh Jarrah para beneficiar o assentamento de colonos judeus.

Nesta segunda, a tens�o se intensificou com os disparos de foguetes de Gaza em dire��o a Israel e os ataques mortais do ex�rcito israelense contra o Hamas, em uma das escaladas de viol�ncia mais importantes dos �ltimos anos.