Em junho de 2020, a gigante da tecnologia anunciou que estava aplicando uma suspens�o de um ano para o uso de sua tecnologia pela pol�cia, alegando que a pausa poderia dar ao Congresso tempo para decretar garantias contra o uso indevido do reconhecimento facial.
A empresa confirmou nesta ter�a-feira a prorroga��o dessa proibi��o "at� novo aviso", sem dar mais detalhes.
A a��o do ano passado foi tomada em meio a protestos generalizados contra a brutalidade policial e preocupa��es sobre poss�veis falhas da tecnologia de reconhecimento facial especialmente ao analisar as caracter�sticas dos afro-americanos.
Os ativistas tamb�m afirmam que as ferramentas de tecnologia podem usar algoritmos que discriminam os negros de forma intencional ou n�o.
Os ativistas t�m como alvo a tecnologia de reconhecimento facial Rekognition da unidade de computa��o em nuvem da Amazon Web Services e c�meras de vigil�ncia Ring usadas para seguran�a dom�stica.
N�o ficou claro at� que ponto a pol�cia usou esses sistemas.
No ano passado, a Amazon pediu aos governos que implementassem "regras mais r�gidas para regular o uso �tico da tecnologia de reconhecimento facial".
Sua proibi��o foi seguida pela Microsoft e pela IBM, que fizeram an�ncios semelhantes.
Na semana passada, uma coaliz�o de grupos ativistas pediu que a Amazon parasse permanentemente de vender seu sistema Rekognition e, nesta ter�a-feira, disse que a empresa deveria se comprometer a descart�-lo.
"A tecnologia de reconhecimento facial � muito perigosa para ser implementada por capricho de corpora��es como a Amazon", disse Evan Greer, do grupo ativista Luta pelo Futuro, um dos grupos da coaliz�o.
WASHINGTON