O estudo, conduzido pelo Southampton University Hospital e financiado pelo governo com � 19,3 milh�es (US$ 27 milh�es), testar� sete vacinas para fornecer dados sobre o impacto de uma terceira dose nas respostas imunol�gicas.
Pa�s mais atingido da Europa pela pandemia, com quase 128 mil mortes, o Reino Unido registrou 2.967 casos da variante conhecida como B1.617.2, detectada inicialmente na �ndia, segundo informou nesta quarta o ministro Matt Hancock.
Isso representa um aumento de um ter�o em rela��o � segunda-feira.
Em entrevista coletiva televisionada, Hancock pediu a todos que se vacinassem j� que "essa variante � mais transmiss�vel" do que a cepa brit�nica, detectada em dezembro no sul da Inglaterra e que provocou um surto de casos no pa�s e quatro meses de confinamento.
A situa��o �, por�m, diferente, porque agora 70% dos adultos (37 milh�es de pessoas num pa�s com 66 milh�es de habitantes) receberam a primeira dose de uma vacina e 40% as duas exigidas, sublinhou.
"Estamos convencidos de que as vacinas s�o eficazes contra" a variante indiana, disse ele. "Isso significa que nossa estrat�gia � a certa: substituir com cuidado as restri��es �s nossas liberdades pela prote��o oferecida pelas vacinas", acrescentou.
Hancock atribuiu a dissemina��o da variante indiana, principalmente em cidades do norte da Inglaterra com grandes comunidades asi�ticas, � relut�ncia de algumas pessoas em se vacinarem.
Seu governo, no entanto, foi fortemente criticado por ter demorado em restringir as viagens da �ndia em abril, num momento em que o primeiro-ministro Boris Johnson planejava uma grande viagem diplom�tica a Nova Delhi, que acabou sendo adiada.
Nesse contexto, 2.886 volunt�rios receber�o uma terceira dose de refor�o em 16 centros da Inglaterra e seus anticorpos ser�o testados aos 28, 84, 308 e 365 dias para medir suas respostas imunol�gicas.
Os primeiros resultados, esperados para setembro, ajudar�o a embasar as decis�es do comit� cient�fico que assessora o executivo sobre a vacina��o.
O governo planeja ter oferecido uma primeira dose a todos os adultos at� o final de julho e lan�ar um programa de refor�o para os mais vulner�veis no outono boreal.
Hancock tamb�m anunciou que os ministros da Sa�de do G7, grupo das sete maiores economias do mundo, presidido este ano pelo Reino Unido, se reunir�o pessoalmente na Universidade de Oxford nos dias 3 e 4 de junho.
LONDRES