"N�s estamos em guerra contra um v�rus. Precisamos da l�gica e da urg�ncia de uma economia de guerra para aumentar a capacidade de nossas armas", declarou Guterres em Genebra, no in�cio da principal reuni�o anual dos pa�ses membros da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).
A pandemia causou pelo menos 3.465.398 mortes, n�mero que pode atingir, segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) at� "cerca de 6 a 8 milh�es de mortes" - e infectou 166.741.960 desde o final de 2019, segundo balan�o feito nesta segunda-feira pela AFP.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, por sua vez expressou seu desejo de que 10% dos habitantes de cada pa�s sejam vacinados at� setembro, e lamentou que "um pequeno n�mero de pa�ses" tenha acumulado vacinas.
A pandemia tamb�m matou pelo menos 115.000 profissionais de sa�de, de acordo com o chefe da OMS.
A China, onde essa hist�ria come�ou e que sempre rejeitou categoricamente que o coronav�rus pudesse ter escapado de um de seus laborat�rios, desmentiu o The Wall Street Journal, que afirmou que tr�s pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan, cidade que foi o epicentro da epidemia, sofreram de uma doen�a semelhante � covid que exigiu tratamento hospitalar em novembro de 2019.
- Vacinas no Jap�o -
Al�m do balan�o sanit�rio, "cerca de 500 milh�es de empregos foram destru�dos", disse Guterres. "Os mais vulner�veis s�o os que mais sofrem, e temo que isso esteja longe de terminar".
O secret�rio-geral da ONU pediu ao G20 que crie um grupo de trabalho de partes interessadas sobre vacinas, alertando que novos surtos poderiam "desacelerar a recupera��o econ�mica global".
Na �sia, a �ndia, onde o coronav�rus tira muito mais vidas do que o anunciado oficialmente, tornou-se o terceiro pa�s a ultrapassar 300.000 mortes por covid depois dos Estados Unidos e do Brasil, e as infec��es j� ultrapassam 26,7 milh�es.
A apenas dois meses dos Jogos Ol�mpicos de T�quio (23 de julho a 8 de agosto), o Jap�o inaugurou nesta segunda-feira os dois primeiros grandes centros de vacina��o contra o coronav�rus, com o objetivo de acelerar a campanha de imuniza��o, cuja lentid�o � muito criticada.
Apenas 2% dos quase 125 milh�es de habitantes do Jap�o receberam at� o momento as duas doses da vacina, contra 40% da popula��o dos Estados Unidos.
Washington aconselhou seus cidad�os nesta segunda-feira a n�o viajarem ao Jap�o devido � situa��o de sa�de.
- Passaporte sanit�rio -
Malta � o caso oposto. O menor pa�s da UE (apenas 500 mil habitantes) � o que mais vacinou: nesta segunda-feira, 70% da popula��o j� ter� recebido a primeira dose e o seu governo estima que foi alcan�ada a "imunidade de rebanho".
A Uni�o Europeia (UE), cujas fronteiras externas est�o fechadas desde mar�o de 2020 para viagens "n�o essenciais", pretende estabelecer em 9 de junho - segundo a Fran�a - a lista de pa�ses de fora do bloco cujos cidad�os totalmente vacinados poder�o entrar livremente no bloco.
Al�m desta "lista verde", ser�o estabelecidas listas mais restritivas - "laranja" e "vermelha". Esta �ltima inclui atualmente Brasil, Argentina e �ndia.
No Chile, o presidente Sebasti�n Pi�era anunciou a implementa��o de um passe de mobilidade destinado aos que receberam duas doses de uma vacina contra a covid-19.
O passe, que ser� digital, permitir� que os benefici�rios possam se deslocar com liberdade dentro e fora de localidades em quarentena.
Israel estuda acabar com a maioria das restri��es vinculadas ao coronav�rus no in�cio de junho, informou o minist�rio da Sa�de.
Mas as restri��es impostas aos viajantes que chegam a Israel ser�o mantidas e o minist�rio cogita inclusive refor��-las para evitar a entrada de variantes de covid-19.
Israel iniciou uma grande campanha de vacina��o no fim de dezembro. Mais de cinco milh�es dos 9,3 milh�es de israelenses (55% da popula��o) receberam as duas doses da vacina.
A Espanha, por sua vez, decidiu receber turistas do Reino Unido a partir desta segunda-feira sem teste de PCR, assim como os da Austr�lia, China, Coreia do Sul, Israel, Jap�o, Nova Zel�ndia, Ruanda, Cingapura, Tail�ndia, Macau e Hong Kong, e a partir de junho 7, pretende receber "todas as pessoas vacinadas", independentemente de sua nacionalidade.
Enquanto isso, as empresas de cruzeiros Carnival, Norwegian Cruise Line e Royal Carribean, oficializaram sua inten��o de retomar as viagens dos portos norte-americanos em julho ou agosto.
No Haiti, as autoridades decretaram estado de emerg�ncia sanit�ria por oito dias, com toque de recolher e uso de m�scaras em locais p�blicos, devido ao aumento do n�mero de casos de covid-19 ap�s a detec��o das variantes inglesa e brasileira.
E na Cidade do M�xico, cerca de 3.000 alunos protestaram contra a decis�o do governo de retomar as aulas em 7 de junho, sem que os alunos ainda tivessem sido vacinados contra a covid-19.
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GENEBRA
ONU afirma que mundo deve entrar em 'economia de guerra' por pandemia
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