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Estado de Minas GENEBRA

EUA e outros pa�ses pressionam OMS para continuar investiga��o sobre origem da covid


25/05/2021 16:55 - atualizado 25/05/2021 17:02

Estados Unidos e outros pa�ses pediram � Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), nesta ter�a-feira (25), que continue a investiga��o sobre a origem da covid-19, que ainda n�o foi determinada, embora a hip�tese da transmiss�o por um animal continue sendo privilegiada.

A 74� Assembleia Mundial da Sa�de, que come�ou na segunda-feira (24), re�ne os 194 membros da OMS.

O representante dos Estados Unidos, Jeremy Konyndyk, destacou a import�ncia de se ter uma "investiga��o s�lida, completa e dirigida por especialistas sobre as origens da covid-19".

"� importante que preparemos a fase 2 do estudo das origens para que tenha sucesso", disse Konyndyk.

Outros pa�ses, incluindo Austr�lia, Jap�o e Portugal, expressaram posi��es similares.

A primeira fase do estudo aconteceu no in�cio do ano na regi�o de Wuhan, na China - considerada o ber�o da pandemia -, com uma equipe de especialistas internacionais e cientistas chineses, em um contexto de suspeita de falta de independ�ncia a respeito de Pequim.

Em 29 de mar�o, os especialistas conclu�ram que a transmiss�o para humanos de um animal intermedi�rio � uma hip�tese "muito prov�vel" e afirmaram que um incidente de laborat�rio, uma tese muito defendida pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, continua sendo "extremamente improv�vel".

Um dia depois, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que estava disposto a enviar especialistas para investigar a hip�tese de vazamento de um laborat�rio chin�s.

A China, que sempre negou esta possibilidade, foi acusada de ter obstru�do a miss�o de investiga��o, em particular por ter demorado meses at� aceitar a presen�a de cientistas em seu territ�rio.

O pr�prio diretor da OMS criticou a falta de acesso aos dados da China.

- "Apoiar-se na ci�ncia" -

O coordenador da delega��o de cientistas internacionais, Peter Ben Embarek, depois minimizou este assunto, afirmando que na China, como em outros lugares, certos dados n�o podem ser compartilhados por raz�es de privacidade, e que houve esfor�os para uma solu��o que permitisse acessar os dados "na fase 2 do estudo".

No entanto, depois a OMS n�o forneceu informa��es sobre progressos, enquanto v�rios cientistas denunciaram o papel desproporcional de Pequim na primeira fase do estudo, exigindo que as coisas mudem na fase seguinte.

"O objetivo desta investiga��o n�o � determinar responsabilidades, e sim apoiar-se na ci�ncia para encontrar a origem do v�rus e da epidemia e, com isso, ajudar n�s todos a evitarmos que uma cat�strofe global como esta volte a acontecer", afirmou Konydyk.

Seu apelo teve o apoio do ministro da Sa�de americano, Xavier Becerra, que solicitou que a fase 2 do estudo ofere�a aos especialistas "a independ�ncia necess�ria para avaliar plenamente a origem do v�rus e os primeiros dias de epidemia".

Pequim, no entanto, quer evitar a qualquer custo que seja culpada pela pandemia, e o governo parece fazer tudo ao seu alcance para que a investiga��o continue fora da China.

Determinar como o v�rus, que provocou mais de 3,4 milh�es de mortes em todo o planeta, foi transmitido aos humanos � considerado essencial para tentar impedir uma pr�xima pandemia.

Por enquanto, a OMS n�o pode investigar um pa�s por conta pr�pria. V�rias na��es e especialistas pediram que a ag�ncia se beneficie de amplos poderes para enviar rapidamente especialistas em caso de crise. Essa proposta, no entanto, n�o consta no projeto de resolu��o para fortalecer a OMS, que ser� adotado nesta semana.

Os pa�ses decidiriam durante a assembleia adiar para novembro o in�cio das negocia��es sobre um tratado sobre pandemias, apoiado pela OMS e v�rios pa�ses, como Fran�a e Alemanha.


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