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Estado de Minas ROMA

Morre c�lebre bailarina italiana Carla Fracci


27/05/2021 12:44

A famosa bailarina e core�grafa italiana Carla Fracci, que atuou entre outros com Rudolf Nureyev e Vladimir Vasiliev, faleceu nesta quinta-feira (27), em Mil�o, no norte da It�lia, aos 84 anos - informaram fontes oficiais.

"O Teatro La Scala anuncia, abalado, o falecimento nesta quinta-feira de Carla Fracci, em sua casa em Mil�o. O teatro, a cidade, a dan�a perdem uma figura hist�rica e lend�ria, que deixou uma marca muito forte em nossa identidade e que deu um contribui��o fundamental para o prest�gio da cultura italiana no mundo", anunciou o prestigioso teatro milan�s.

Nascida em Mil�o, em 20 de agosto de 1936, ela estudou na prestigiosa escola de dan�a do Teatro La Scala de Mil�o, tornando-se sua dan�arina principal em 1958.

Famosa por seus pap�is em "Romeu e Julieta", de John Cranko, e "Elvira", em Don Giovanni de Leonid Massine, ela se apresentou com as mais importantes companhias de dan�a cl�ssica, incluindo o London Festival Ballet, Royal Ballet, Stuttgart Ballet, Royal Swedish Ballet, American Ballet Teatro e outros.

Esbelta, delicada, sempre vestida de branco, Carla Fracci foi descrita como "a eterna menina dan�ante" pelo poeta italiano e ganhador do Pr�mio Nobel Eugenio Montale, enquanto Charles Chaplin uma vez lhe disse "voc� � espl�ndida", contou ela mesma em diferentes ocasi�es.

Ao longo de sua longa carreira, pisou nos palcos mais prestigiosos do mundo, viajou incansavelmente e recebeu pr�mios e aplausos em todos os lugares. Dan�ou com bailarinos da estatura de Nureyev, Vassiliev, ou Baryshnikov.

Entre os espet�culos que ficar�o na mem�ria, est� sua interpreta��o de "Giselle", com a qual entra para a hist�ria da dan�a pela for�a que dava aos pap�is femininos.

Tamb�m foi diretora do bal� da Arena de Verona, de 1995 a 1997, e depois do Ballet da �pera de Roma, em 2002.

"Cresci entre camponeses, perto de Cremona, livre, entre muito carinho. E � por isso que tenho os p�s bem plantados no ch�o, por causa das minhas ra�zes", confessou em uma de suas entrevistas � televis�o italiana.

"Se foi um monumento nacional, um mito da dan�a", escreveu o jornal La Repubblica ao dar a not�cia de sua morte.

"A maior. Divina e eterna. Cheia de amor pela dan�a, novos projetos, ideias para a vida. O mundo da cultura na It�lia ser� grato a voc� para sempre", reagiu no Twitter o ministro da Cultura, Dario Franceschini.

A bailarina morreu em decorr�ncia de um tumor diagnosticado h� v�rios anos. Uma capela ardente ser� montada no teatro La Scala no s�bado e seu funeral ser� realizado na igreja de San Marcos de Mil�o.

Casada desde 1964 com o diretor teatral Beppe Menegatti, com quem teve um filho, Francesco, algo pouco comum para uma bailarina, foi escolhida em 1981 como "prima ballerina assoluta" pelo jornal New York Times.

"Ela desmistificou a figura da bailarina cl�ssica gra�as �s suas incurs�es no cinema, na televis�o, na publicidade. Antes era uma arte para poucos: ela merece o enorme m�rito de ter ampliado o p�blico da dan�a, experimentando e n�o se importando com cr�ticas dos puristas , comentou Bolle, que estreou muito jovem com ela.

Ela tamb�m foi a diretora do bal� da Arena de Verona de 1995 a 1997, e depois do Ballet da �pera de Roma em 2002.

Devido � sua fama, em outubro de 2004 foi nomeada em Roma embaixadora da boa vontade da Organiza��o das Na��es Unidas para a Alimenta��o e Agricultura (FAO) por suas campanhas contra a fome no mundo.


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