Cerca de 60 pa�ses aos quais tinha sido aplicada a advert�ncia m�xima de n�vel 4 ("n�o ir ali") por causa da crise sanit�ria voltam ao n�vel 3 ("evitar ir ali se poss�vel"), anunciou a diplomacia americana em um comunicado. Outros cerca de 20 pa�ses desceram um n�vel at� 2 ou 1.
Um funcion�rio do Departamento de Estado americano explicou � AFP esta decis�o por uma "mudan�a metodol�gica" na an�lise de risco sanit�rio para os viajantes realizado pelos Centros para o Controle e a Preven��o de Doen�as (CDC).
Os Estados Unidos tamb�m abrandaram a advert�ncia a viagens para Fran�a e Alemanha, assim como para a Gr�cia, que recebe turistas americanos vacinados, e a �frica do Sul, que luta contra uma variante do coronav�rus.
H� interesse da Europa em saber quando os Estados Unidos ir�o amenizar as restri��es em vigor h� mais de um ano �s viagens de pa�ses europeus.
A mudan�a anunciada por Washington ocorre depois de a Uni�o Europeia autorizar a entrada de viajantes americanos vacinados contra a covid-19. Mas agora Bruxelas pede uma medida rec�proca de parte dos Estados Unidos.
"J� acolhemos os turistas americanos desde o momento em que se vacinarem, sempre e quando tenham recebido as duas doses e cumprido o prazo de 15 dias. Insisto em que queremos reciprocidade", disse nesta segunda o comiss�rio europeu de Mercado Interior, Thierry Breton, que prometeu abord�-lo com as autoridades americanas.
Mas al�m dos turistas, o fechamento das fronteiras que, do lado americano, tamb�m afeta China, Ir�, Brasil, �frica do Sul e �ndia, provocou muitos dramas pessoais, separando milhares de fam�lias �s vezes durante mais de um ano.
Jake Sullivan, o conselheiro de seguran�a nacional da Casa Branca, disse na segunda-feira que qualquer flexibiliza��o das restri��es � entrada de europeus nos Estados Unidos ser� transparente e "motivado pela ci�ncia e pelas evid�ncias".
"Ouvimos muito claramente o desejo de nossos amigos na Europa e no Reino Unido de reabrir viagens pelo Oceano Atl�ntico e queremos que isso aconte�a", disse Sullivan a rep�rteres.
"Mas devemos seguir a ci�ncia e as recomenda��es de nossos profissionais de sa�de p�blica", acrescentou, indicando que "estamos participando ativamente com eles para definir o prazo" dessa abertura.
WASHINGTON