Bola�os conseguiu vencer o favorito Daniel Ortega nas elei��es de 2001, quando o sandinismo fez a segunda tentativa de voltar ao poder, antes de finalmente consegui-lo em 2007.
Durante seu mandato, ele popularizou a frase "arregacemos as camisas", com a qual ele tentou promover a austeridade p�blica para sanar as finan�as p�blicas, fortemente endividadas, promover investimentos e combater a corrup��o.
Foi assim que conseguiu v�rios julgamentos de corrup��o, que levaram perante a justi�a seu antecessor, Arnoldo Alem�n (1997-2002), de quem Bola�os chegou a ser vice-presidente. Alem�n foi acusado de lavar milh�es de d�lares do er�rio p�blico, den�ncias que salpicaram v�rios ex-funcion�rios e pessoas pr�ximas.
"A Nicar�gua com que sonhei � uma Nicar�gua na qual reinam a verdade, a honradez, a justi�a para todos", disse Bola�os na ocasi�o.
Sua luta contra a corrup��o lhe gerou uma forte oposi��o do Partido Liberal Constitucionalista (PLC, direita), partido de Alem�n que ent�o era maioria no Parlamento e com o qual tinha chegado ao poder.
Tamb�m rivalizou com a Frente Sandinista de Liberta��o Nacional (FSLN), liderada por Ortega, que da oposi��o gerou uma grave crise com tomadas de institui��es p�blicas.
Durante a gest�o de Bola�os, a Nicar�gua p�s em vigor um tratado de livre com�rcio entre a Am�rica Central e os Estados Unidos e conseguiu que o pa�s - um dos mais pobres do hemisf�rio - conseguisse que perdoassem 80% de sua d�vida externa.
Na �poca da revolu��o da Frente Sandinista na d�cada de 1980, Bola�os presidiu pelo menos seis sindicatos empresariais, entre eles o Conselho Superior da Empresa Privada (COSEP) entre 1983 e 1988.
MAN�GUA